Isolamento de Temer se agrava e tucanos já governam

Por Christina Lemos/R7

Alvejado pela Lava Jato, o governo pemedebista de Michel Temer está cada vez mais tucano. O presidente perde seus auxiliares diretos em velocidade impressionante. Na mesma medida, é levado a instalar representantes do PSDB em postos chave. Já são cinco os interlocutores diretos de Temer no Planalto afastados ou inviabilizados politicamente.

A lista inclui os demitidos Geddel Vieira Lima e José Yunes; os nocauteados politicamente Eliseu Padilha e Moreira Franco – que embora mantenham seus cargos, já não os exercem de forma plena. E por último, até mesmo Rocha Loures, assessor especial da Presidência e amigo de Temer de longa data, deixará o Palácio para assumir na vaga de Osmar Serraglio na Câmara.

A situação tornou-se patente no retorno do feriado de Carnaval. Na quarta-feira de cinzas, Temer despachou apenas com o Secretário de Comunicação, Márcio Freitas. Não havia um único ministro no Palácio. No dia seguinte, apenas o tucano Antônio Imbassahy, ministro da Secretaria Geral da Presidência esteve no quarto andar.

No final do dia, para se aconselhar sobre questões jurídicas, foi preciso o presidente decolar para São Paulo. Segundo fontes, foi encontrar-se com o amigo e advogado criminalista Cláudio Mariz. Antes, mandou anunciar mais um tucano no time de primeiro escalão: Aloysio Nunes Ferreira, no lugar de Serra, no Itamaraty.

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Um comentário

  1. Sergio Silvestre

    Golpe dentro do Golpe,tambem como o Vampiro vai governar com míseros 4% de aprovação popular.

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