"04", o filho do presidente depõe e nega tráfico de influências
do UOL
Ao lado de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, o filho ’04’ do presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, negou as acusações de recebimento de propina e também disse que não faz parte do governo de seu pai.
Jair Renan prestou depoimento na PF (Polícia Federal) hoje à tarde, após ser intimado devido a suposto tráfico de influências e lavagem de dinheiro.
“Eu me sinto revoltado com tudo isso que tá acontecendo. Nunca recebi nenhum cargo, nenhum dinheiro, nunca fiz lavagem de dinheiro, e estão tentando me incriminar numa coisa que não fiz”, afirmou Jair Renan, em entrevista ao SBT.
“Não marquei nenhuma reunião com o governo. Nunca pedi nada ao governo, não faço parte do governo federal.”
O filho do presidente também reagiu, ao ser questionado sobre estar presente em uma reunião no Ministério do Desenvolvimento Regional.
Na entrevista, a repórter do SBT perguntou: “Por que que você marcou a reunião no Ministério do Desenvolvimento Regional?”.
Ele respondeu: “Eu não marquei nenhuma reunião com o governo”.
A jornalista insistiu: “Há registros, fotos, de que o senhor participou dessa reunião”, questionando-o sobre o motivo pelo qual frequentou a reunião. “Nunca pedi para ir na reunião, nem nada, eu fui convidado. Só me convidaram, eu fui porque conhecia o pessoal lá. Entrei mudo e saí calado!”, replicou Jair Renan.
Entenda o caso
De acordo com a investigação, que tramita na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, Jair Renan teve ação em recebimento de propina de empresários interessados em negócios da Administração Pública.
O empresário Allan Gustavo Lucena é, segundo investigação da PF, muito próximo do quarto filho do presidente. Ele é investigado no inquérito das milícias digitais aberto em julho pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Desde então, a Polícia Federal passou a investigar a relação de Lucena com Jair Renan.
O Setor de Inteligência Policial da PF no Distrito Federal registrou que diligências em andamento no inquérito que mira Jair Renan indicam a ‘associação estável’ entre o filho 04 de Bolsonaro e outros investigados “no recebimento de vantagens de empresários com interesses, vínculos e contratos com a Administração Pública Federal e Distrital sem aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade”.
Esse aí, como não tem foro privilegiado, não tem a cobertura do procurador Aras. Mas ele se acha o santão de Brasília. Todo mundo sabe que o Zero Quatro ganhou um carro de quase R$ 100 mil de uma empresa que, um mês depois, se reuniu com o então ministro Rogério Marinho. Detalhe: encontro que teve a presença do Zero Quatro. E há uma outra denúncia nesse rolo. Uma empresa produtora de vídeos que PRESTA SERVIÇO PARA O GOVERNO BOLSONARO fez uma cobertura gratuita de um evento promovido por empresa de R. Bolsonaro.
E o presidente deve estar hoje em Londrina. Vai ser tratado pelo seu gado como verdadeiro santão. Deve ser santo mesmo, conseguiu o “milagre” de ter a inflação, no mês de março, mais alta nos últimos 28 anos. Um campeão da alta do custo de vida!
Eita família hein? Só tem VA-GA-BUN-DO, mas a era das Rachadinhas está acabando. Gloria DEUS!
Infelizmente é o retrato da nossa elite política, 500 Deputados Federais e 81 Senadores, cuja função e trabalhar 30 horas por dia em benefício próprio e que se FODA os 230 milhões de brasileiros. Qdo o político não é corrupto ativo é corrupto passivo. Uma Elite cujos privilégios são inaceitáveis e vergonhosos. Algo tem que ser feito pelo povo que trabalha para pagar os impostos mais caros do mundo que sustentam a vida boa destes semi-deuses. A França passou por está fase e o povo unido acabou com a manata.