Falange Azul completa 30 anos: o grupo de amigos que virou uma das maiores torcidas do sul do Brasil

Tradicional torcida do Londrina faz 30 anos de história neste sábado (5)

 Em 05 de fevereiro de 1992, na Vila Yara, na Zona Leste de Londrina, nascia a Torcida Falange Azul, que mais tarde se tornaria a principal torcida organizada do Londrina Esporte Clube e uma das maiores do sul do Brasil. O que era apenas um grupo de jovens amigos reunidos no intuito de torcer para o Tubarão, se tornou algo que nenhum deles imaginava.

Hoje, completando três décadas de história, a Falange Azul, fundada pelos amigos Marcelo Fuentes, Ronaldo Cezar, Rogério Batista e Ivoncley Sepe, relembra os desafios e a vitórias de toda essa caminhada. Ao longo dos anos, o grupo foi crescendo, aumentando, evoluindo e até se tornar a mais importante entidade aliada do clube londrinense.

Se o escudo muitas vezes pode assustar quem não conhece, a explicação deixa tudo bem esclarecido: “Com o Londrina, até após a morte”, ou seja, amor para além da vida.

Diferentemente da maioria das torcidas no País, a Falange Azul se destaca por não ser apenas uma torcida inseparável do clube, vivenciando os bons e maus momentos, como faz até hoje, mas também por ter se tornado uma entidade participativa na vida social, administrativa e política do Londrina Esporte Clube.

Reconhecida como a maior torcida de interior no Sul do Brasil, a Falange é nacionalmente lembrada, principalmente, pelas festas marcantes na arquibancada. Enquanto o Tubarão faz seu espetáculo em campo, são os ‘falangeiros’ que garantem o show à parte com suas faixas, bandeiras, sinalizadores, bateria e músicas. Sempre incentivando e empurrando o time, do início ao fim, essa é a marca que já virou identidade da Falange Azul. Os torcedores nunca param de cantar, de incentivar ou apoiar. Este apoio que, inclusive, faz toda a diferença dentro de campo.

A torcida também é referência no trabalho social e cultural, realizando desde a sua fundação diversas campanhas sociais e ajudando inúmeras instituições de Londrina e região. “A Falange tem uma identidade com a cidade, e claro, com o Londrina. É impossível, hoje, você pensar no LEC e não pensar na Falange”, ressalta o ex-presidente Marcelo Benini, um dos mais reconhecidos torcedores do Tubarão.

Outra marca registrada é a responsabilidade social. Na pandemia, por exemplo, a torcida manteve a sede social fechada por mais de um ano para evitar aglomerações e preservar a saúde dos torcedores, mesmo diante das dificuldades financeiras.

Presente nos bons momentos, como títulos do Paranaense, da Primeira Liga, entre outros, a torcida também foi peça fundamental para manter o clube de pé. Foi nos piores momentos do clube, sem divisão, com dívidas, intervenções judiciais, problemas financeiros, estruturais, etc, que a Falange Azul se fez ainda mais participativa, atuando ativamente na manutenção do clube e da história alviceleste. Poucos torcedores sabem, mas se hoje o Londrina está vivo, lutando em diversas competições no País, a Falange teve sua importante contribuição.

Ao longo dos anos, com o trabalho de muitos torcedores fanáticos pelo LEC, a torcida também ganhou espaço nos conselhos deliberativos do clube e tem voz ativa nas decisões, sempre deixando o posicionamento perante os assuntos relacionados à vida do Tubarão. Foi dessa mesma forma que a Falange se tornou uma das torcidas mais atuantes do Brasil, o que também a fez integrar e ajudar na organização da Anatorg, primeira associação nacional de torcidas organizadas, que trata temas inerentes ao futebol e o mundo das torcidas. Algo, até então, inédito no país.

Com sua sede social anexada ao VGD, onde promove encontros com torcedores, eventos sociais e culturais, a Falange já é um pedaço inseparável de Londrina, do Londrina e do coração de diversos torcedores alvicelestes.

“São 30 anos de muitas lutas, histórias, jogos, viagens, e tudo o que estes anos puderam proporcionar a cada um dos nossos torcedores e torcedoras. Para nós é uma honra fazer parte disso tudo. É uma satisfação vestir a nossa camisa. Que venham mais trinta anos”, enfatiza o atual presidente da TFA, Henrique Souza.

 

Neste sábado (05/02) a torcida vai comemorar os 30 anos com um almoço para sócios e amigos, na Sede da Falange Azul (Avenida Jorge Casoni, 1992). A torcida estará a disposição para receber os amigos da imprensa que quiserem participar ou cobrir o evento.

Da Assessoria

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