STF aprova Federações Partidárias
do G1
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem, por 10 votos a 1, manter a validade da lei que prevê as chamadas federações partidárias – união de partidos para atuar de maneira unificada por um período mínimo de quatro anos – nas eleições.
O STF julga uma ação apresentada pelo PTB que discute o tema. O partido argumenta que as federações são uma reedição das coligações, que acabaram por decisão do Congresso (veja mais abaixo).
O julgamento teve início na quinta-feira (3) e foi retomado nesta tarde para o voto dos ministros.
Votaram a favor de manter a validade da lei que prevê as federações partidárias os ministros: Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Somente o ministro Nunes Marques apresentou voto divergente.
Os ministros decidiram, por 6 votos a 4, o prazo de 31 de maio para que as federações sejam formadas pelos partidos – excepcionalmente em 2022. Nas próximas eleições, o prazo será de 6 meses antes do pleito.
Em relação ao prazo, votaram a favor da data de 31 de maio os ministros: Luís Roberto Barroso, André Mendonça, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber e Luiz Fux.
Já os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski defenderam que deveria ser mantida a data prevista em lei, 5 de agosto. O ministro Nunes Marques não se posicionou, pois foi contra a validade do instituto.
A promiscuidade será total.
O fisiologismo será praticado despudoradamente e abertamente, pois foi legalizado através das federações partidárias e por quatro anos.
Não favorece a democracia, a República e o eleitorado, favorece apenas os políticos.
Tudo ficará amarrado nessa federação partidária.
Que eu esteja enganada.
Parece que nem o pastor resolveu atender ao seu chefe, ficando a tarefa de defender o governo para o solitário ministro Nunes Marques. Realmente a possibilidade de partidos se unirem não favorece em nada o capitão Bolsonaro, um político desagregador que só consegue unir seus filhos e uns poucos seguidores na defesa de interesses próprios bastante conhecidos: militares engordando aposentadorias com cargos comissionados, pastores e bispos interessados em manter privilégios mais para si mesmos do que para seus rebanhos e políticos corruptos interessados em manipular gordas verbas parlamentares liberadas pelo presidente principalmente.