Os ministros da Educação de Bolsonaro. Nenhum se salvou até agora

O preparador físico Billy de Paula, rei da zoação, em uma de nossas peladas, fez a seguinte brincadeira: Claudião você começou mal…  mas depois de um tempinho… foi piorando, piorando…

Me fez lembrar a saída do ministro Milton Leite, que confessou falcatruas na liberação de verbas do Ministério da Educação.

Ele foi o quarto ministro da educação em menos de três anos e meio no governo Bolsonaro.

Bolsonaro nomeou como seu primeiro ministro da Educação Velez Rodrigues, o colombiano morador de Londrina, apadrinhado pelo grupo de adoradores do falecido escritor Olavo de Carvalho. Entre outras trapalhadas queria gravar imagens dos alunos da rede pública cantando hino para arquivar no Ministério, comparou brasileiros em visita ao exterior como ladrões e canibais, queria reformular os livros didáticos mudando a história do golpe militar. Durou pouco. Nomeado em 1 de janeiro de 2019 ficou até 8 de abril.

Depois Bolsonaro nomeou Abrahan Weintraub que ficou 1 ano e dois meses no cargo. Entre seus feitos: quase enterrou o ENEM com suas pataquadas; chamou ministros do STF e “vagabundos”;  fez críticas racistas à China, maior parceiro comercial do Brasil, isso só para citar algumas de suas intervenções.

O ministro seguinte foi o mais breve deste governo. Carlos Decotelli durou cinco dias no governo. Nomeado no dia 25 de junho de 2020, foi demitido no dia 30 do mesmo mês. Ele caiu por ter “reforçado seu currículo” sem comprovação. Disse ser doutor e pós doutor. Porém as universidades às quais ele disse ter estudado, negaram que tivessem diplomado o professor.

Aí veio Milton Ribeiro. O deputado federal gaúcho, médico, que se posicionou contra o uso de máscaras, e trabalhou contra a vacina. Além de fazer defesas em favor do uso de medicamentos sem qualquer efeito comprovado contra a doença.

Em uma entrevista, associou a homossexualidade a “famílias desajustadas” e que adolescentes estavam “optando por serem gays” – declarações que o levaram a ser denunciado pela Procuradoria-Geral da União por suposto crime de homofobia.

E agora, em audio vazado, confessa o uso do Ministério para beneficiar pastores amigos.

 

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Uma resposta

  1. Sabia que o Bolsonaro ia rifar o pastor presbiteriano do MEC. Com certeza o presidente ficou pê da vida quando viu bíblia com as fotos do seu ministro, dos pastores e até de um prefeitinho capiau. O presidente deve ter berrado: – Porra! Como esses caras põem as fotos deles na bíblia e eu, o Mito, fico de fora?!? Quá! Quá! Quá!

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