Bolsonaro nomeia o 5º Ministro da Educação em pouco mais de três anos

Número dois do Ministério da até a queda de Milton Ribeiro, o ministro interino da pasta Victor Godoy Veiga foi efetivado no cargo por Jair Bolsonaro nesta segunda.

A leitura de interlocutores importantes da Educação é de que a manutenção de Veiga no comando do MEC trará ao ministério alguma estabilidade, algo raro durante todo o atual.

Victor Godoy é a quinta do governo para o Ministério da Educação em menos de quatro anos. Antes dele, Ricardo Vélez Rodriguez, Abraham , Carlos Alberto Decotelli e Milton Ribeiro ocuparam a pasta, mas deixaram o cargo em meio a polêmicas.

  • Ricardo Vélez Rodríguez – A demissão dele foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais depois de pouco mais de três meses. A de Vélez foi marcada por crises, controvérsias e recuos, e gerou insegurança em , gestores estaduais e municipais e especialistas, que viam riscos para a execução de metas e ações prioritárias.
  •  – Foi o segundo ministro da Educação de Bolsonaro e também deixou o cargo após meses de polêmicas e críticas, em junho de 2020. Entre elas, a edição de 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (), que foi marcada por erros que afetaram cerca de 6 mil participantes. À época, Weintraub reconheceu que houve “inconsistências” na correção dos gabaritos da prova.
  • Carlos Alberto Decotelli da Silva – Ele pediu demissão do MEC antes mesmo de tomar posse. Anunciado por Bolsonaro em 25 de junho de 2020, Decotelli entregou a carta de demissão ao presidente 5 dias depois, após uma série de denúncias sobre informações falsas no currículo dele.
  • Milton Ribeiro – Foi o ministro da Educação com maior tempo de atuação no governo Bolsonaro, ficando 20 meses à frente do órgão. No entanto, também entregou o cargo em meio a polêmicas. Um áudio divulgado pela “Folha de S. Paulo” em que Ribeiro assumia favorecer municípios indicados por dois pastores, a pedido de Jair Bolsonaro, marcou suas últimas semanas no cargo e selou sua renúncia.
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Um comentário

  1. Devil

    Agora é a vez de um burocrata continuar o processo de demolição da educação no país. O filhote do pastor presbiteriano é mais uma piada pronta do governo Bolsonaro. O ministro Victor Veiga, quando fez o curso de especialização, a monografia dele se chamou “Competência dos órgãos públicos no combate à corrupção”. Como secretário-executivo do pastor presbiteriano, ele se reunia com os pastores acusados de pedir propina, inclusive em barra de ouro.

  2. Campos

    Será que ele virá a Londrina receber o título de Doctor Honoris Causa a ser concedido (quem sabe!) pela Unifil. Em nome do Enade, ele merece. Rsrsrsrs

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