A circense proibição do jogo entre o Londrina e o Maringá
Outra do fim de semana que chamou a atenção pelo circo.
No Paraná o governador Ratinho Jr decretou o lockdown, proibindo diversas atividades, inclusive a prática esportiva. No sábado estava programado o início do Campeonato Paranaense de Futebol.
Em Cianorte, com transmissão pela TV, o time da casa venceu o Atlhetico por 1 a 0. Em Ponta Grossa o Operário empatou em 1 a 1 com o Azuriz
Em Cascavel o prefeito Paranhos determinou na ultima sexta-feira que, devido ao decreto estadual não poderia acontecer a partida na cidade entre o Cascavel e o Paraná Clube. Também foram adiados os jogos que aconteceriam em Toledo e Curitiba.
Já em Londrina o circo foi absurdo. Cerca de uma hora antes da partida entre o Tubarão e o Maringá começar veio a informação de que o prefeito Marcelo Belinati havia acabado de publicar decreto proibindo o uso do Estádio do Café para o jogo.
Os jogadores do Londrina estavam no estádio se aquecendo, a imprensa esportiva, diversos profissionais da área técnica, etc., trabalhando há horas, e o Maringá chegando de busão.
Não dava para ter tomado a decisão no dia anterior evitando todo o transtorno e o custo disso tudo?
Pra deixar ainda mais marcado o dia, a Guarda Municipal com suas viaturas entraram no estádio com o giroflex ligado como se estivessem em uma grave operação policial.
Aliás uma das viaturas foi estacionada em cima do gramado de jogo.
Era pra tanto?
Não bastava alguns telefonemas para os promotores do evento para cancelar a partida?
Quer mais? No sábado havia informações de que o sistema de drenagem do gramado poderia ter sido danificado já que gramado de futebol não é feito para ser usado como estacionamento de viatura.
Ontem, menos mal, o presidente da Fundação de Esportes levou técnicos no local e garantiu que o sistema de drenagem, que custa uma fortuna pra fazer, não foi prejudicado, houve apenas um afundamento no gramado onde andou a viatura. Menos difícil de resolver, mas que será pago com o dinheiro do contribuinte.
Este perfeitinho Quando o MP pede ele desdenha e não cumpre, chegando a recorrer na Justiça em Brasília e Curitiba.
Ano passado não deixou o Londrina fazer o primeiro jogo contra o Atrétis no Estádio do Café, pois como médico não acreditava ser possível ao ar livre e testados antes 22 jogadores, 4 arbitros, 12 reservas e comissão técnica não se infectarem, mas 110 pessoas no ônibus fechado todo dia na ida e volta do trabalho pode ser imune.
Daí fecha o estádio café a pedido do MP?
Então ele não gosta e não conhece futebol. Mentiu como médico de ambulância nos jogos do Londrina.
Demagogo e populista. Falso.