Derrotar Bolsonaro nas próximas eleições e garantir a posse de quem for eleito é condição sine qua non para impedir o crescimento desse revisionismo que tenta dar status democrático à ditadura militar e aprovar seus métodos violentos para aniquilar quem a ela se opunha. Derrotar Bolsonaro significa devolver o Brasil à civilização.
Eu freqüento ocasionalmente três ambientes online que passam por essa desconstrução…
Pelo que observo, isso foi um reflexo da polarização política e que um lado, que estatisticamente é bem considerável, apesar de não ser a maioria, passou a ver as classes acadêmica e jornalística como ativistas políticos de esquerda e simplesmente deixaram de acreditar neles. Esse lado, que pode ser lido como direita ou extrema-direita, reprova a postura pró-crime e anti-polícia disposta por essas duas classes, e hoje basicamente não confia nelas. Partindo do princípio que essas duas classes estão efetivamente mentindo em causa própria, esse lado hoje acredita que as vítimas da ditadura eram, para todos os efeitos, bandidos, e que das duas uma: ou eles mereceram ser torturados (assim como eles apoiariam a tortura e morte de assaltantes, assassinos, estupradores, etc.), ou eles simplesmente não foram torturados e a coisa toda não passa de uma história criada pra enaltecer os próprios professores, jornalistas, e seus aliados.
Esse lado também criou uma barreira de proteção ao estilo “teorias da conspiração” de difícil penetração porque em teorias da conspiração, os jornalistas e especialistas em geral são intermediários que estão meramente sendo cooptados a disseminar uma mentira para benefício de terceiros, enquanto que no caso das torturas e da ditadura, os adeptos partem do princípio que os jornalistas e especialistas seriam a parte diretamente beneficiada pela mentira.
E isso é assustador, porque é praticamente o primeiro passo para um caminho que leva a coisas graves como negação do holocausto, e não consigo ver uma maneira eficiente de frear isso.
Derrotar Bolsonaro nas próximas eleições e garantir a posse de quem for eleito é condição sine qua non para impedir o crescimento desse revisionismo que tenta dar status democrático à ditadura militar e aprovar seus métodos violentos para aniquilar quem a ela se opunha. Derrotar Bolsonaro significa devolver o Brasil à civilização.
Eu freqüento ocasionalmente três ambientes online que passam por essa desconstrução…
Pelo que observo, isso foi um reflexo da polarização política e que um lado, que estatisticamente é bem considerável, apesar de não ser a maioria, passou a ver as classes acadêmica e jornalística como ativistas políticos de esquerda e simplesmente deixaram de acreditar neles. Esse lado, que pode ser lido como direita ou extrema-direita, reprova a postura pró-crime e anti-polícia disposta por essas duas classes, e hoje basicamente não confia nelas. Partindo do princípio que essas duas classes estão efetivamente mentindo em causa própria, esse lado hoje acredita que as vítimas da ditadura eram, para todos os efeitos, bandidos, e que das duas uma: ou eles mereceram ser torturados (assim como eles apoiariam a tortura e morte de assaltantes, assassinos, estupradores, etc.), ou eles simplesmente não foram torturados e a coisa toda não passa de uma história criada pra enaltecer os próprios professores, jornalistas, e seus aliados.
Esse lado também criou uma barreira de proteção ao estilo “teorias da conspiração” de difícil penetração porque em teorias da conspiração, os jornalistas e especialistas em geral são intermediários que estão meramente sendo cooptados a disseminar uma mentira para benefício de terceiros, enquanto que no caso das torturas e da ditadura, os adeptos partem do princípio que os jornalistas e especialistas seriam a parte diretamente beneficiada pela mentira.
E isso é assustador, porque é praticamente o primeiro passo para um caminho que leva a coisas graves como negação do holocausto, e não consigo ver uma maneira eficiente de frear isso.