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Editor:
Cláudio Osti

A fase do mimimi tem que passar logo, pois se não acelerar, vai ter pouco o que entregar

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Para relembrar:

Ao assumir a prefeitura de Londrina, Marcelo Belinati dizia que o caixa da prefeitura estava estourado, que não havia dinheiro para nada, etc. O ex-prefeito, que deixava o cargo, Alexandre Kireeff, contrapunha dizendo que deixou dinheiro em caixa e projetos em andamento.

Passado o período de mimimi – padrão em todas as cidades, reclamações protagonizadas pelo entrante – o então novo gestor, Marcelo Belinati, pegou a pastinha e saiu atrás de recursos para obras na cidade. Cansou de ir a Curitiba, a Brasília, agradou os deputados locais, e deslanchou a fazer obras, algumas gigantes como o viaduto da Dez de Dezembro, em frente à Rodoviária; o túnel da Avenida Leste-Oeste com a Rio Branco; reformou praticamente todas as escolas e postos de saúde; rasgou avenidas, etc. A cidade, inegavelmente, ganhou um upgrade impressionante.

O novo prefeito de Londrina, Tiago Amaral, ainda está na fase do mimimi. E vários dos seus secretários também. O problema é que o tempo passa muito rápido. Daqui alguns dias termina o primeiro semestre do mandato.

Ainda dá tempo, óbvio, mas se não começar a acelerar, viajar menos para onde importa pouco, viajar mais para onde realmente importa e tem dinheiro disponível para investimento; olhar mais para quem precisa realmente da prefeitura e menos para as bolhas das redes sociais, o resultado será muito aquém do prometido e esperado pelos moradores desta terra vermelha.

 

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