Boicote ao Carrefour ganha força no Brasil
Está aumentando o número de empresas e entidades brasileiras que sugerem boicote à rede francesa Carrefour.
Pra relembrar: Na última quarta-feira, 20, um comunicado do presidente do grupo Carrefour, Alexandre Bompard, em suas redes sociais deu início a uma grande polêmica no Brasil. No texto, ele afirmou que a rede varejista se comprometia, a partir daquela data, a não vender mais carnes provenientes do Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – independentemente dos “preços e quantidades de carne” que esses países possam oferecer. Segundo Bompard, a decisão foi tomada após ouvir o “desânimo e a raiva” dos agricultores franceses, que têm protestado contra a proposta de acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul.
Na sexta, 22, em novo lance, um outro grande varejista francês, o Les Mousquetaires, foi na mesma direção. Também em publicação nas redes sociais, Thierry Cotillard, CEO do grupo (que detém as marcas Intermarché e Netto, e é um dos maiores distribuidores varejistas na Europa) anunciou veto ao produto e pediu uma mobilização coletiva nesse sentido. “Faço um apelo às indústrias para que demonstrem o mesmo nível de comprometimento e transparência quanto à origem da matéria-prima utilizada”, escreveu ele.
A reação no Brasil foi quase que imediata.
Entidades brasileiras, desde então, vêm se posicionando contra as declarações de Bompard. Autoridades, como o ministro da Agricultura Carlos Fávaro, e o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, defenderam publicamente um boicote à bandeira. Fávaro teria, inclusive, pedido aos frigoríficos que tomassem uma atitude. Redes de restaurantes e hotéis também estão entrando no boicote e agora a empresa brasileira JBS, dona da Friboi, suspendeu o fornecimento de carne para a rede de supermercados Carrefour no Brasil. O movimento vem em reação ao boicote da marca francesa às proteínas animais produzidas no Mercosul. O movimento do frigorífico nacional atende aos apelos dos representantes do setor. A FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), por exemplo, sugeriu o bloqueio do fornecimento de carne como resposta. alertas grátis do Poder360 concordo com os termos da LGPD.
Se o Carrefour se mandar do Brasil vai ser bem engraçado.
Como há sabujos de gringos neste país! Se o Carrefour se mandar do Brasil, seus clientes terão outras empresas à disposição. Com mais clientes, essas empresas precisarão contratar mais funcionários. Simples assim. No Brasil, o sistema é capitalista. Uma empresa vai embora, e a vida segue. O Wallmart foi embora do Brasil e ninguém deu um peido por isso.
O engraçado é que vem um secretário municipal ruim de serviço falar mal. Que exemplo ele tem, kkkk
As viagens na CTD?
Se fôssemos um país sério, resolveria. Mas daqui a pouco aparece uma empresa que está precisando de $$$ para se capitalizar e pagar suas contas…
Brasileiro não é unido, querendo aproveitar da situação.
esse boicote é a nível empresarial, povão que votou no molusco devia é estar feliz. Se acaso a França e Europa deixar de comprar carne do Mercosul a tendência é o preço baixar aqui no mercado interno. Quem sabe assim aquele promessinha de campanha envolvendo picanha não sai do papel kkkkk
Pronto! Ninguém com complexo de vira-latas vai achar engraçado o Carrefour ir embora do Brasil. A direção do Carrefour na França já enfiou o rabinho entre as pernas e fez retratação pública. Já aconteceu outro episódio parecido. Quem não se lembra daquele sul-africano fascitoide que achou que iria intimidar o Xandão mas teve de respeitar nossas leis para continuar por aqui, não é mesmo?