
Foi preciso uma dupla decisão do ministro André Mendonça ser submetido a ratificação da 1ª turma do Supremo Tribunal Federal para por um fim no terceiro mandato do filho do ex prefeito derrotado Amin Hannouche na presidência da Câmara Municipal de Cornélio Procópio.
O descendente dos Hannouche, Rafael, não conseguiu convencer o judiciário brasileiro da possibilidade dele obter seu terceiro mandato consecutivo no cargo de Presidente do legislativo local.
O juiz de Cornélio Procópio, Guilherme Kikuchi será obrigado a reconhecer a vitória de Carlos Trautwein como presidente eleito pelos vereadores que ficaram na eleição após a posse do prefeito Raphael Sampaio, lembrando que o ex prefeito fez o vexame de retirar filho e aliados em desrespeito à legislação e exigir que pudessem reeleger seu descendente.
Conseguiu uma decisão com o juiz local e que acabou sendo derrotado pelo STF, reconhecendo que a decisão da advogada Thais Takahashi, vereadora mais votada e presidente da sessão de instalação da legislatura agiu com correção e respeito ao já decidido pela corte suprema em outros casos, como na Assembleia Legislativa do Paraná, retirando o poder do então presidente Ademar Traiano, que desejava se perpetuar no cargo.
O vereador Carlos Trautwein já constituiu advogado para fazer valer a decisão derrubada irregularmente pelo juiz Kikuchi, já que além da decisão do STF agora a Câmara deverá empossar novo vereador após a cassação por abuso de poder político de João Carlos dos Santos (PSDB) e que será substituído pelo suplente.
Cornélio Procópio encerra com atraso um período em que os Hannouche dominaram a política com mão de ferro e acertos políticos que se esvaem na falta de poder do grupo que dominou a cidade desde o fim do século passado.














