"Inaceitável", mas o desmatamento ilegal da Amazônia continua
“Inaceitáveis”, definiu o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, ao comentar os dados sobre o aumento do desmatamento na Amazônia, o maior em 15 anos. Na esteira da COP26, a entrevista coletiva concedida por Leite ao lado do chanceler Carlos França na última semana de novembro, para responder sobre o aumento de 22% na área desmatada, marcou uma mudança no discurso ambiental do Governo Bolsonaro — de onde nunca tinha saído um único lamento sobre o assunto. Semanas depois de se dizerem “surpreendidos” pelos dados, no entanto, os condutores do Governo seguem agindo da mesma forma como nos últimos três anos.
Neste momento, uma ação coordenada entre o Palácio do Planalto, a bancada ruralista no Congresso Nacional e mineradores faz quatro projetos de lei correrem a toda velocidade para alterar normas de proteção ambiental no país. Além disso, o braço militar da Gestão, refletido na figura do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o general Augusto Heleno, autorizou o início de projetos de exploração de ouro em sete áreas na região florestal mais protegida da Amazônia.
do El País
Além do desmatamento ilegal (que Bolsonaro acha muito legal!), o governo federal promove o desmatamento legal. O ministro general Augusto Heleno dias atrás autorizou garimpo em mata virgem na Amazônia.