Mais um advogado do ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, pica a mula
do UOL
O advogado que defendia o tenente-coronel Mauro Cid deixou o caso. O militar, que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está preso desde maio. É suspeito de participar de esquemas de desvio e venda de joias recebidas pela Presidência e adulteração de certificados de vacina.
O que aconteceu
O advogado Bernardo Fenelon deixou a defesa de Mauro Cid. A razão não foi divulgada.
Ainda não há informações sobre quem assumirá a defesa de Cid.
A saída do advogado ocorre após novas revelações sobre a participação de Cid em esquema de desvio de joias da Presidência.
É o segundo advogado a deixar a defesa de Cid. Antes de Fenelon, o criminalista Rodrigo Roca, próximo do clã Bolsonaro, também atuou na defesa do ex-ajudante de ordens e saiu do caso, alegando razões de foro profissional.
Investigação sobre desvio de joias
Na sexta-feira (11), operação da PF mirou Cid e seu pai, o general Mauro Lourena Cid, além do advogado Frederick Wassef e do assessor Osmar Crivelatti.
Segundo a PF, Cid vendeu dois relógios de luxo em junho de 2022, nos EUA, por US$ 68 mil. Os objetos haviam sido presenteados ao Brasil. Os valores foram depositados na conta de seu pai no exterior, o general Cid, mostrou a investigação. (leia mais)