Mais uma aventura da Prefeitura de Londrina?

Mais uma aventura da Prefeitura de Londrina?
Foto: Emerson Dias – N.Com/PML

E o que os funcionários da antiga Contact Center – hoje Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento (CTD) – temiam vai mesmo acontecer.

Fundada em 1999 pela , que pertencia a prefeitura de , a empresa de Call Center sempre foi um dessas coisas que ninguém entende o objetivo.

Explico, aliás, pergunto: porque uma prefeitura ter uma empresa de call center? É uma incógnita.

Agora a empresa está sendo transformada em um órgão que atuará como coletor de dados, transformando-os em informações que possam balizar gestores públicos para a tomada de decisões assertivas para a elaboração de políticas públicas. Com essa reestruturação, haverá também uma mudança no perfil dos funcionários, já que as atividades serão voltadas para a área de tecnologia e desenvolvimento. Para bom entendedor, pingo é discurso.

Em seu perfil, a Companhia poderá trabalhar nos eixos de “Smart City (Cidade Inteligente)” – utilizando a tecnologia para melhorar a qualidade de vida das pessoas – e “GOV Inteligente”, apoiando a transformação digital da prefeitura e demais órgãos públicos.

Além disso, a CTD também pretende atuar nos eixos de “Conexão”, visando promover a comunicação e relacionamento da administração pública com os usuários de seus serviços; “Sob Medida”, que atenderá a demandas personalizadas da administração pública, com foco em equipamentos de hardware e software para suporte às operações e à gestão de atividades da organização; e “Suporte Gerencial/ADM”, que  contemplará a prestação de serviços para a administração pública especializada (, Tecnologia da Informação e Governanças).

A reestruturação é baseada em estudos realizados pela ópria companhia, assim como no diagnóstico de viabilidade e no trabalho de consultoria executados pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da (FAUEL). Os projetos foram desenvolvidos com ênfase no alinhamento entre a estratégia organizacional, as práticas gerenciais, as tendências mercadológicas e tecnológicas, os interesses dos stakeholders e a gestão de riscos. Durante as pesquisas, dez empresas estatais similares foram consultadas, assim como cinco que atuam com fornecimento de software. Além disso, a , a Companhia Municipal de e Urbanização (CMTU) e a Iluminação também colaboraram para identificar futuros produtos e serviços que poderão ser prestados e desenvolvidos pela Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento.

Aí fica a pergunta: O Brasil caminha para a desestatização ampla. Então, para que a prefeitura de Londrina precisa ser dona de uma empresa de Tecnologia e Desenvolvimento que dificilmente conseguirá concorrer com empresas privadas?

Com informações do N.Com.

 

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Um comentário

  1. Décio Paulino

    Nenhum prefeito teve tanto dinheiro à disposição como o Marcelo B. Dinheiro garantido para as obras viárias da implantação do Superbus desde o governo Dilma e os projetos deixados de graça pelo governo Kireeff. Depois o aumento abusivo do IPTU que encheu os cofres da prefeitura. Com tanto dinheiro disponível, jogar dinheiro fora com uma aventura “empresarial” é uma tentação para quem se elegeu mole mole no primeiro turno. Vai lá, Marcelo B., pode desperdiçar alguns milhões nessa empresa inútil, os londrinenses que te elegeram merecem.

  2. Amstel

    Quatro diretores, um exclusivo do Sr. Alex, outro de Foz do Iguaçu, um está há um ano e não trouxe nada. Dois assessores. E os culpados são os funcionários?

  3. Carlos

    Tem um diretor que já se beneficiou com altos salários da Telecom, e não fez nada. Agora está na CTD e não vai fazer nada. E se o Alex for para praia ou piscina, ele morre afogado.

  4. Vergonha...

    Explica como funciona a FAUEL que não consegue REERGUER a própria UEL e nem usar a Universidade para registrar patentes e fazer incubação de empresas. Vai erguer um call center da prefeitura de Belinati?

  5. Luiz Flávio

    O Amstel e Carlos confirmaram o verdadeiro motivo da criação da Ask Contact Center, lá nos idos da década de 90, na gestão do prefeito de plantão. Assim como a ADATEL que nunca acusaram lucros, só contribuíram para afundar a TELECOM.

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