Mauri Viana deixa a cadeia e diz que é vitima na Operação Registro Espúrio

Solto na sexta-feira por um decisão do ministro do STF Edson Fachin, o presidente da Federação Nacional das Cooperativas, Mauri Viana diz que processou a Caixa Econômica Federal e o Ministério do Trabalho.

Viana foi um dos presos no dia 18 pela Polícia Federal durante a Operação Registro Espúrio que investiga desvios de valores da Conta Especial Emprego e Salário (CEES).  (leia mais)

Viana já foi candidato ao Senado Federal pelo PRP no Paraná em 2014,  e é irmão de Mauri (PP), candidato a deputado federal.

Segundo a PF os pedidos de restituição eram manipulados pelo grupo com o intuito de adquirir direitos a créditos, conforme indicou também o Ministério da Transparência e a Controladoria-Geral da União.

Na última semana, durante uma entrevista coletiva, Viana disse que é vítima nessa história. Segundo ele a Fenatracoop ingressou com ações contra a Caixa Econômica e contra o Ministério do Trabalho para receber cerca de R$ 80 milhões (sem correção) que estariam nesta conta e pertenceria à entidade. “Não somos criminosos, somos os denunciantes. Nós somos os autores do processo. Eles surrupiaram 5 bilhões e seiscentos milhões de reais nos últimos dez anos, o Ministério do Trabalho e a Caixa. Essa conta emprego e salário é uma conta que não é muito bem explicada no Brasil. A cada dez anos o dinheiro lá aprisionado ele caduca, mas não vai para a União, não vai pra as centrais sindicais nem para os sindicatos. Onde fica esse dinheiro é a grande pergunta. A Fenatracoop recebeu 2,5 mi desta conta, por determinação judicial”, disse Viana.

 

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