O malhete e a Bíblia

foto Isac Nobrega

Por Leandro Mazzini

Novo ministro do Supremo Tribunal Federal, o advogado André Mendonça será pioneiro na Corte numa aparição pública esporádica que pode lhe deixar mais à vitrine (e em risco de suspeição) que os colegas de toga. Pastor da Igreja Presbiteriana, Mendonça não vai abrir mão de pregações em cultos – no seu e em outros templos neopentecostais. Os convites já surgem. Um amigo próximo, o deputado Sóstenes Cavalcante (fiel escudeiro do padrinho de indicação, Pr. Silas Malafaia), garante que o ministro vai se policiar. “Ele não vai deixar de ser pastor. O ministro atuará com maturidade no STF, em palestras e cultos. Evidentemente, não vai abordar assuntos que estejam em sua mesa”. A conferir.

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Um comentário

  1. Décio Paulino

    Esse pastor ser indicado ministro do STF por Bolsonaro é compreensível, já que se conhecem os agrados feitos pelo presidente aos evangélicos à procura de votos. Porém o absurdo é o senado aceitar essa indicação mesmo depois que o pastor reconheceu publicamente “submissão” a bispos da igreja Assembleia de Deus. Não me importo se ministros do STF sejam cristãos, budistas, umbandistas ou ateus mas eles não devem ser submissos à sua crença mas à Constituição. Esse pastor no STF tem tudo para ser mais um dos desastres que assolam o país desde a posse do defensor de torturador e de miliciano.

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