Observatório de Gestão questiona forma de contratação de leitos de UTI
da Paiquerê
O observatório de Gestão Pública de Londrina (OGPL) questiona a maneira como a Prefeitura de Londrina promoveu a contratação emergencial de 50 leitos de UTI para pacientes da Covid 19.
O relatório mostrou que o contrato seria inicialmente para 60 dias e foi renovado seis vezes até agora. Segundo o Observatório, a partir do quinto termo aditivo, a quantidade de leitos passou a ser variável, a depender da previsão de utilização. E, até agora, já foram repassados para o Hospital do Coração, por meio do contrato e os aditivos, mais de 15 milhões de reais.
O presidente do Observatório, Roger Trigueiros, lembrou que a entidade não questiona a necessidade das contratações em razão da pandemia. Segundo ele, faltou um processo com mais tempo para eventualmente atrair mais instituições interessadas na prestação dos serviços
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Estranho mesmo foi a prefeitura, dias atrás, contratar dez leitos de UTI no Hospital do Coração poucas horas depois de um motociclista morrer no Hospital Evangélico exatamente por falta de UTI na cidade para pacientes do SUS. Quem vai responder pela morte do motociclista? Ou ficará no ar um “não tô nem aí” porque a vítima é pobre? E a situação nos hospitais londrinenses, embora o prefeito com aquela cara de bobo esperto diga que a situação tá de boa, pelo jeito é bem grave. A notícia que corre na cidade é que hoje Londrina vai “exportar” doentes para hospitais de Ivaiporã. E o prefeito diz que está negociando a compra da “vacina do Dória”, a Coronavac. Acredite se quiser…