PIB pode ser ainda menor do que o quase nada anunciado anteriormente

do G1

Os economistas das instituições financeiras reduziram a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 1,13% para 1%. Foi a 15ª queda consecutiva do indicador.

A previsão consta no boletim de mercado também conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (10), pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

As revisões para baixo na expectativa de crescimento do mercado financeiro para o PIB deste ano começaram, com mais intensidade, após a divulgação do resultado do ano passado – quando a economia avançou 1,1%, e continuaram após a divulgação de uma contração no primeiro trimestre de 2019 (tombo de 0,2%).

No fim de março, o Banco Central estimou expansão de 2% para a economia brasileira neste ano (número pode ser revisto no fim de junho) e, na mais recentemente, o Ministério da Economia baixou a previsão de crescimento de 2,2% para 1,6% em 2019.

O mercado financeiro também começou a revisar a projeção de crescimento para 2020, que começou a recuar. Na semana passada, baixou a estimativa de alta do PIB do ano que vem de 2,50% para 2,23%. Os economistas dos bancos não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022 – que continuou em 2,5% para os dois anos.

Os analistas dos bancos também reduziram sua previsão de crescimento da produção industrial para este ano – que caiu de 1,49% para 0,47%. Para 2020, a estimativa de alta continuou em 3%.

Inflação

Para 2019, os economistas do mercado financeiro reduziram a expectativa de inflação de 4,03% para 3,89%. A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Na semana passada, o IBGE informou que o IPCA ficou em 0,13% em maio, o que representa uma desaceleração ante a taxa de 0,57% de abril. Foi o menor resultado para um mês de maio desde 2006 (0,10%).

Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% a estimativa de inflação – em linha com a meta central de 4% para o próximo ano. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%. (leia mais)

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Uma resposta

  1. E o PIB do Bolsonaro… ó! E a inflação pode abaixar porque – tirando os bacanas que apoiam o Bolsonaro – o povo não tem dinheiro pra comprar quase nada. Tem lojista aí pagando pra vender. Pode perguntar pra turma da Acil?

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