Regras eleitorais para 2022 podem mudar

do Fernando Tupan
O presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, (PP/AM) sinalizou que o Código Eleitoral Brasileiro deve mudar para 2022, já que a eleição municipal de 2020 mostrou que o atual modelo possibilita um maior número de partidos nas casas legislativas, o que desagrada alguns deputados federais, famintos pela reeleição.

Se for votado até outubro, o Brasil poderá ter um desses sistemas: o voto distrital (ou distritão), distrital misto ou até mesmo manter o atual de representatividade.

No distrital ou distritão os eleitos seriam os candidatos deputados federais mais votados de cada estado, os deputados estaduais conquistariam as vagas por uma determinada região, levando em conta o número de eleitores.

No distrital misto, metade das cadeiras seria ocupada pelos mais votados em cada distrito, outra metade uma lista fechada de candidatos, feita pelas próprias siglas, onde os eleitores votam em uma lista pre-definida, não em um nome definido, como ocorre hoje.

No atual sistema é possível eleger desconhecidos, com pouca votação, como aconteceu com o PSL, impulsionada pela onda Jair Bolsonaro em 2018 quando conquistou oito cadeiras na Assembleia Legislativa do Paraná, com a votação recorde de Fernando Francischini, levando deputados estaduais com menos de 20 mil votos.

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Um comentário

  1. Bispo Ramos

    Regras a serem mudadas para garantir a eleição de maioria do Centrão. E o medo do PT fazer uma boa bancada de parlamentares puxada pelo Lula? E o medo do PSol também fazer uma boa bancada puxada por expressiva votação do Boulos? A direita só consegue manter o controle do sistema político através de canalhices circunstanciais. Quem não estudou ou não se lembra do golpe contra o PT, no governo do general-presidente, João B. Figueiredo, que foi o voto vinculado?

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