A CCR e a guerra da estrada

Do Carlos Brickmann

A CCR, grande concessionária de rodovias, acaba de perder importante processo, movido pelo Governo paulista e pela Artesp, Agência Reguladora de Transportes de São Paulo. Com a derrota, fica anulado o aditivo que prorrogava o vencimento de seu contrato, previsto para 2018, até 2026. A CCR se defendeu com argumentos técnicos, mas sem citar a data da assinatura do aditivo, pelo então governador Cláudio Lembo. A data foi decisiva: 27 de dezembro de 2006, só quatro dias antes do início do mandato de José Serra. Na época, o aditivo de prorrogação foi recebido com estranheza pelo mercado, por ser algo inédito.

E Alckmin, que cuidou da privatização das rodovias, nunca engoliu a prorrogação.

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