A vida como ela é: todos querem a boquinha no Tribunal de Contas
Fevereiro aproxima-se com a vaga a ser aberta no Tribunal de Contas do Estado pela aposentadoria compulsória do guarapuavano Artagão de Mattos Leão.
A vaga é da Assembleia Legislativa do Paraná e o Chefe da Casa Civil do Governo Ratinho Junior, deputado estadual de Pato Branco Guto Silva, quer enfrentar o filho de Artagão, também deputado estadual, no voto qualificado dos parlamentares e ficar por 32 anos na cadeira sem nunca mais apertar a mão do povo remelento em campanha eleitoral.
Em seguida, João Carlos Ortega torce para que o jandaiense Ratinho não o esqueça ao indicar um prestigiado para a vaga destinada ao Governador no mesmo TCE, com a expulsória de Nestor Baptista, radialista curitibano indicado pelo Álvaro Dias, nos anos 80 do século passado. A família Ortega está ainda dispersa em cargos públicos na SEDU, Itaipu e Prefeitura de Jandaia do Sul, e se reencontrariam no sonhado tribunal.
Acontece que os dois apadrinhados do atual governo foram protagonistas do neoextinto decreto de exoneração de assessores comissionados e na reintegração dos mesmos, daí a desconfiança de todo mundo da política paranaense neste Exército de Brancaleone que cerca o político Ratinho.
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Como estou no andar de baixo, perto da ralé mesmo, pra mim, então, no Tribunal de Contas não tem boquinha, tem só bocona mesmo. Coisa pra elite da elite.