Alckmin é ou não é um brincalhão? Ele impôs sigilo e só vai expor falhas no metrô de SP após 25 anos
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) tornou sigilosos por 25 anos centenas de documentos do transporte público metropolitano de São Paulo –que inclui os trens do Metrô e da CPTM e os ônibus intermunicipais da EMTU.
Devido ao carimbo de ultrassecreto no material, os paulistas só poderão saber os motivos exatos de atrasos em obras de linhas e estações, por exemplo, um quarto de século após a elaboração de relatórios sobre os problemas.
Quase todas as obras do governo Alckmin estão atrasadas. A promessa de deixar a rede de metrô com 100 km, até 2014, feita no mandato passado, só deve ser atingida no final desta nova gestão –atualmente há só 78 km. (leia mais)
O partido do Alckmin já defendeu José Roberto Arruda e Demóstenes Torres; está defendendo o Cunha; amanhã vai defender com certeza o José Agripino Maia, presidente do DEM, que está sendo acusado de receber propina pelo Janot. Natural que o PSDB também arrume um jeito de esconder seu rabão de ratazana em São Paulo. Governo honesto não precisa esconder documentos comuns como esses que o Alckmin (que pretende ser presidente para fazer voltar a corrupção tucana dos tempo do FHC) mandou colocar no cofre e jogar fora a chave.