Aliados começam a abandonar Eduardo Cunha

Do Congresso em Foco

Os principais aliados do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), começaram a abandoná-lo. O grupo ainda o defende no conselho de ética, mas admitem que Cunha perdeu as condições políticas de continuar à frente do antigo cargo, hoje ocupado pelo primeiro vice, Waldir Maranhão (PP-MA). O máximo que almejam é preservar seu mandato. O pedido de prisão de Cunha feito na manhã desta terça-feira pelo do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, mudou o clima no colegiado e reduziu as chances de aprovação de um relatório pedindo apenas a suspensão do mandato do presidente afastado.

O grupo mais ligado a Cunha começa a analisar a possibilidade de renúncia do presidente afastado ao mandato para preservar os direitos políticos. Se ele for cassado em plenário, ficará oito anos inelegível. “Eduardo perdeu as condições políticas de dirigir a Casa. Precisamos pensar é no futuro da instituição e na capacidade de representação política”, disse Carlos Marum (PMDB-MS). O deputado é um dos confidentes de Cunha e analisa a opção de renúncia. “Alguém tem que conversar com ele (Cunha) sobre isto. Precisamos discutir o futuro da Câmara porque está todo mundo pregado na parede”, diz Marum. (leia mais)

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