Aprovado texto básico da Reforma Trabalhista

O Globo

Às voltas com a resistência de partidos da própria base aliada para apoiar as reformas de seu interesse no Congresso — a trabalhista e a da Previdência —, o governo deve passar, nesta quarta-feira, por seu primeiro teste: a votação, no plenário da Câmara, do projeto de lei que modifica as relações de trabalho. O substitutivo do relator Rogério Marinho (PSDB-RN) foi aprovado, ontem, na comissão especial que analisou o tema na Casa, por 27 votos favoráveis e dez contrários. A expectativa é que a tramitação da matéria pelos deputados seja concluída ainda esta semana, seguindo para o Senado.

A base do governo tem se desdobrado para acelerar a votação. Na semana passada, aprovou um requerimento de urgência, que permitiu pular o período para pedidos de vista na comissão. Ontem, após a aprovação do texto base, os aliados governistas se articularam para não precisar votar os 25 destaques protocolados e, com isso, levar essa discussão diretamente para o plenário.

O relator recebeu 457 emendas, mas manteve a essência do texto. Ele deixou intacto um dos itens mais polêmicos da proposta: o fim da contribuição sindical obrigatória, relativa a um dia de trabalho por ano. Esse assunto foi alvo de várias das emendas dos deputados. (leia mais)

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Um comentário

  1. Bispo Ramos

    O governo incluiu no projeto o fim da contribuição sindical obrigatória para tentar negociar o apoio das centrais sindicais a essa barbaridade que está sendo cometida contra os trabalhadores. Se as centrais sindicais apoiassem a proposta do Temer, certamente ele aumentaria essa contribuição sindical, passaria de um dia de trabalho para dois, três… Mas as centrais não aceitaram a chantagem do governo golpista e vão enfrentá-lo na sexta. Agora quem entra na mira dos sindicatos são os deputados federais. Vamos ver quem votará contra os trabalhadores e a favor do Temer e seus aliados. Em Londrina, vamos ficar de olho no Alex Canziani (o deputado da educação que apoia um governo que corta verbas da educação) e no deputado milionário Hauly.

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