Bilhões que vazam pelo ralo. Aliás, pra contas de filhas solteiras de servidores

Um levantamento inédito feito pela revista ÉPOCA revela que pensões para filhas solteiras de funcionários públicos mortos custam ao menos R$ 4,35 bilhões por ano à União e aos Estados brasileiros. Esse valor, correspondente a 139.402 mulheres, supera o orçamento anual de 20 capitais do país – como Salvador, Bahia, e Recife, Pernambuco.

Ao longo de três meses, ÉPOCA consultou o Ministério do Planejamento e os órgãos de Previdência estaduais para apurar os valores pagos, o número de pensionistas e a legislação. Ao menos 14 Estados confirmaram pagar rendimentos remanescentes para filhas solteiras, embora todos já tenham mudado a lei para que não haja novos benefícios. Hoje, as pensões por morte são dadas a filhos de ambos os sexos até a maioridade e, por vezes, até os 24 anos, se frequentarem faculdade. Santa Catarina, Amapá, Roraima, Tocantins e Mato Grosso do Sul informaram não ter mais nenhum caso. Distrito Federal, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Rondônia e Piauí deram informações incompletas ou não forneceram a quantidade de pensionistas e o valor gasto. ÉPOCA não conseguiu contato com a Paraíba. É provável, portanto, que os números sejam superiores aos 139.402 apurados e aos R$ 4,35 bilhões. (leia mais)

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Um comentário

  1. Décio Paulino

    Com todo o respeito, completando: servidores civis e militares!!! A propósito, uma dessas abençoadas com esse dindim fácil e de longa duração pode ser ministra da Cultura: a atriz Maitê Proença. Pelo menos, pra turma do Bolsonaro, Moro e Guedes já está tudo ficando nos conformes. Só rosna quem não conhece quem elegeu.

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