Bolsa Madame é derrubada
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não aguentou a pressão e a repercussão negativa provocada pela “Bolsa Madame”. O agrado às patroas e patrões dos parlamentares, que teriam direito a passagens aéreas para visitar os cônjuges em Brasilia, foi abortado.
“Não acho que foi precipitado nem que deveria tomar mais cuidado. Acho muito bom quando se faz uma atitude e pode ter tranquilidade de vir rever”, disse Cunha. “Não somos imunes a críticas e possíveis erros.” As passagens para cônjuges foram uma proposta de campanha de Cunha. Ele afirmou que a medida foi mal interpretada e tratada erroneamente como “regalia”. “Foi uma repercussão muito negativa. Não houve entendimento correto”,disse.
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Nunca vi uma medida desagradar a tanta gente. Primeiro, obviamente, os contribuintes. Depois parlamentares que preferem as esposas distantes daquele ar seco terrível de Brasília. E ainda descontentou também muitas esposas que preferem deixar o marido lamber sal sozinho em Brasília…
Existe um lado engraçado na concessão e no recuo no Bolsa Madame pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Mas os cidadãos brasileiros precisam ficar atentos às próximas ações desse deputado e de seu grupo no legislativo. O Eduardo Cunha é um jihadista do pentecostalismo evangélico mais atrasado. Ele não respeita o direito de minorias e avança contra todos que não apoiam sua ideologia. Com seu fundamentalismo, avança contra a presidente petista já que o PT apoia a regulamentação do aborto, os direitos dos homossexual e aceita uma nova configuração da família. E, se achando acima de qualquer suspeita, volta-se contra o governo por se considerar perseguido ao ser incluído na lista de Janot. O presidente da Câmara é um perigo para a nossa democracia.