Com decisão de Belinati, trabalho consolidado na Educação pode se perder

Por Junior Cesar Dias de Jesus

Hoje, em Londrina, temos um trabalho consolidado na Educação. Trabalho que passou por um período de desconfiança e incertezas, de tristeza e amargura… mas, a Secretária Janet Thomas acreditou na equipe e “investiu pesado” nela e, ao lado da Teresa Cristina Canhadas Genvigir Furlanetto, da Mariangela de Souza Prata Bianchini, da Cris Yoshida, da Marcia Bariotto, da Lucia Moreira e da Viviane Pitz Silingovschipotencializou o trabalho diário. O resultado foi a retomada da confiança nas escolas, um trabalho ainda mais consistente na qualidade de ensino, o cuidado mais particular com a escola e o professor, uma dedicação exclusiva com o aluno!

A equipe da SME (equipe composta de professores, secretários, supervisores, diretores e demais colaboradores da SME) tornou-se sólida, funcionando como uma engrenagem. Quantas inovações e outras tantas reformulações de trabalhos já realizados, mas reelaborados para atender com qualidade ainda maior. Problemas existem sim e sempre existirão. No entanto, até quando surgem os problemas a equipe é hábil na solução.

O ensino público municipal de Londrina consolidou-se como um serviço de qualidade e ainda há muito por vir, porque trata-se de um grupo (SÓ de aproximadamente 4.000 servidores) de ALTÍSSIMO nível! Servidores estes que conhecem como poucos os anseios da comunidade londrinense e os caminhos para seguir intensificando a qualidade do ensino. Abrir “concorrência” para a escolha do(a) novo(a) comandante deste barco, na minha opinião (e que não serve pra ninguém), é:

1- um desrespeito tremendo pelo trabalho realizado pela atual Secretária;
2- é uma falta de consideração com o trabalho democrático que vem sendo feito em grupo (com representantes dos diversos segmentos da Educação);
3- é uma explícita falta de confiança na competência dos inúmeros profissionais da Educação que temos na rede municipal e também na cidade de LONDRINA;
4- é delegar a maior pasta do município à uma aposta;
5- é desmerecer tudo que se construiu até aqui nos últimos anos.

Eu também sou londrinense, nascido e criado no Jardim do Sol. E aprendi, ao longo dos anos trabalhando com Educação, que competência se faz com trabalho e dedicação. E isso nunca faltou aos profissionais da Educação em Londrina. E falo com conhecimento de causa por trabalhar ou ter trabalhado com profissionais de altíssimo nível na rede pública e privada, muitos dos quais sempre requisitados para contribuir em outros municípios pelo nível de excelência que possuem. E por ser londrinense e conhecer tanta gente boa, reitero minha opinião de que em Londrina existe sim gente competente para assumir essa função tão importante. E quando falo em competência, não falo apenas em títulos. Mas, falo de conhecimento, de habilidade, de boas relações, de abertura, de bom senso, de comprometimento. A Secretaria Municipal de Educação é “quase” um município inteiro a ser gerido. E mesmo sendo EDUCAÇÃO o produto principal, outras demandas são rotina, como transporte, recursos humanos, licitação, documentação, engenharia, eventos, alimentação, e tantas outras, além é claro do pedagógico!
Ah, Secretária Janet Thomas… obrigado pela oportunidade de aprender com a sua dedicação ao trabalho que lhe foi confiado! Seu exemplo sempre será referência para mim.
Talvez eu esteja totalmente equivocado em estar com esta opinião carregada de tanta resignação. Mas, isso só o tempo tratará de reverter…
Amanhã é segunda-feira!
Dia de retomar o trabalho…
E a ressaca de amanhã certamente ainda se estenderá por algum tempo e não será por causa da cervejinha que eu tomei no almoço deste domingo!!!

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6 Comments

  1. Carlos Cruz

    Parabéns Junior, pelo sábio comentário. Tiro no pé do Deputado Alex Canziani que administra e namora a Secretaria de Educação de Londrina. Sr. Marcelo, deve ficar mais atento nesses nomes. Um péssimo presente para os Professores de Londrina no mês que comemora essa honrada profissão.

    1. Otavio Silva

      é comissionado carlos? parece que vc esta com medo de perder a boquinha.
      A secretaria Janet veio de fora tb.. foi uma ‘aposta’?
      Se acha que pode melhorar alguma coisa na administração municipal de suas sugestões, o mundo ja esta cheio de reclamoes virtuais

  2. Maria S. K. Alegrete

    Junior Cesar Dias de Jesus, Carlos Cruz e parte da rede da educação de Londrina estão fazendo um cavalo-de-batalha com esta questão da indicação do futuro secretário de Educação de Londrina, pois é sabido que quem toca a máquina de todas as secretarias são os segundo e terceiro escalões, formados por funcionários de carreira.

    Mesmo sem secretário, que é um cargo político comissionado sob a prerrogativa do prefeito, a secretaria teria condições de andar com as próprias pernas até certo ponto da gestão. Decisões e deliberações que porventura surjam na falta de um secretário, o próprio prefeito é, evidentemente, quem assumiria as responsabilidades.

    O secretário é preposto do prefeito. Pelo que entendi desta proposta, que virou uma “tempestade” (em copo d’água) bem localizada, o prefeito eleito escolheu uma empresa para gerenciar o processo seletivo, e quer dar a oportunidade para a comunidade escolar apresentar uma lista de secretariáveis, quer dizer: qualquer um desta lista selecionada por professores e diretores de escola poder-se-ia ser secretário. Logo, o prefeito eleito escolheria um deles depois de uma entrevista prévia.
    Pergunto: por que pessoas da SME relutam em escolher o seu futuro secretário? Esta sugestão do prefeito eleito não é uma forma democrática de promover uma indicação que ele mesmo poderia impor de cima para baixo sem prestar contas para ninguém? Abrir esta escolha não favorece a meritocracia?

    Alguns dizem que o secretário evidentemente tem que conhecer a cidade e os problemas educacionais. É verdade, mas mais importante do que o secretário (que pode passar a conhecer os problemas logo na primeira semana ocupando o cargo, e aprofundar este conhecimento no decorrer dos dias subsequentes) são os escalões inferiores conhecerem os detalhes, pois, como já dissemos ali em cima, eles é quem tocam a máquina pública. Sem stress. Tanto é assim que a atual secretária veio de fora (de outro Estado inclusive), e foi conhecer os meandros e a problemática da Secretaria de Educação de Londrina apenas depois de assumir. Naturalmente! E depois de quatro anos no cargo, com certeza a secretária conhece muito bem as demandas da Pasta. É isso aí.

    Outro caso é o secretário municipal de Saúde de Londrina, que está sob os cuidados de um ex-prefeito de outra cidade; ou o secretário de Planejamento, que também é um ex-prefeito, e de um terceiro município distinto.

    Agora, para a nossa reflexão: sempre criticamos as indicações políticas dos cargos, pois estas indicações normalmente atendem a interesses partidários, politiqueiros e muitas vezes escusos. Mas agora, quando aparece alguém tentando quebrar esta regra obtusa, oferecendo um processo mais transparente de escolha, recebe críticas?
    Realmente, nunca estamos satisfeitos…

    MARIA ALEGRETE
    Professora

    1. JUNIOR CESAR DIAS DE JESUS

      Professora Maria Alegrete!
      Boa noite!

      Fico muito feliz que a senhora compartilhe da mesma opinião que eu.

      O texto que escrevi e publiquei no meu perfil no Facebook e que foi reproduzido neste blog sem a minha autorização, é reiterado pelas palavras que a senhora escreveu também aqui com muita propriedade.

      O ponto que discordo da senhora é quando se refere ao “cavalo de batalha” ou o “stress” quanto a esta ação.

      Afinal, o processo seletivo seria muito bem vindo, na minha opinião, caso o mesmo estivesse restrito ao município de Londrina (que é o grande interessado) e os profissionais que estão ligados aos setores da Educação desta cidade. Aí sim, creio que a meritocracia seria privilegiada.

      Quanto a ser alguém de qualquer canto do país para chegar e “conhecer” as demandas, é fato que alguns dos Secretários atuais passaram por situação semelhante aqui mesmo em Londrina. Não posso afirmar que estão sendo absolutamente bem sucedidos, porque não vivo a rotina deles e de suas pastas. Mas, creio que o trabalho está sim acontecendo.

      Nossa Secretária atual veio de fora, como a senhora afirmou, mas é de Londrina. Lecionou aqui por muitos anos e isso facilitou o conhecimento sobre esta realidade.

      E, por fim, a senhora também está coberta de razão de que a SME possui hoje um quadro de excelente qualificação que se estende desde o CMEI de menor porte, passando pelas Escolas de Ensino Fundamental até o setor administrativo da Secretaria. É claro que a Secretária Janet Thomas, estando à frente da SME precisou contar com a colaboração e máximo empenho de toda esta EQUIPE para realizar o trabalho de qualidade que aconteceu nestes últimos anos. E a própria secretária também sempre fez questão de deixar isso muito claro.

      Enfim… não estou aqui para polemizar. Apenas manifestar a minha opinião como professor da rede municipal.

      Agradeço pelo comentário feito. E posso afirmar que estou muito satisfeito em ser professor! E como professor e sujeito crítico que me tornei no exercício da minha função, me sinto à vontade para respeitar a sua opinião e também para manifestar a minha! Afinal, somos colegas de profissão e bem sabemos que as pessoas pensam diferentes…

      Um abraço.

  3. José Palestrini

    Uai, se tem tanta gente tão competente assim aqui mesmo em Londrina, é só concorrerem que, com certeza, serão selecionados. Resolvido!!!

  4. Maria S. K. Alegrete

    É, Júnior César, pimenta nos olhos dos outros é refresco, né? Se este processo seletivo fosse realizado quatro anos atrás do jeito q vc fala, a dona Janet não poderia participar porque não fazia parte da rede municipal.
    Enquanto isso, o prefeito eleito de São Paulo convida um pernambucano pra assumir a SME deles, e nem por isso os paulistanos estão fazendo um cavalo-de-batalha por causa disso (será q a maior rede educacional da América do Sul não tem talentos?).

    Uma das imposições mais injustas e condenadas q existe é criar reserva de mercado e proteção profissional calcados no bairrismo e preconceito. Todos os brasileiros precisam ter seus direitos respeitados, Júnior, e isto independe de competências.

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