De novo, apenas a TCGL apresenta proposta para o transporte coletivo
Das coisas que todo mundo imagina, mas ninguém gosta de falar. Apenas a empresa de Transporte Coletivo Grande Londrina apresentou proposta para explorar o lote 1 do transporte coletivo na cidade.
Londrina, com 569 mil habitantes, 35ª maior cidade do País, superando várias capitais, não atrai empresas que queiram explorar o transporte coletivo?
O que acontece? O que se diz nos bastidores é que há um “acordo informal” no segmento para que uma grande empresa não dispute o terreiro da outra e assim caminha a humanidade.
Bom, hoje a Companhia Municipal de Transportes e Urbanização e a comissão de licitação estão abrindo a proposta da única participante do processo. Sim, a TCGL que faz o serviço há uns 50 anos.
É um bom mercado?
Já foi melhor. Com o avanço das novas alternativas de transporte popular, que começou há uns 20 anos com o aparecimento dos moto-táxi e mais recentemente com os aplicativos de transporte, alguns milhares de passageiros migraram para as novas alternativas. Em vários trechos é muito mais barato ser transportado por um carro de aplicativo do que enfrentar o busão. Com alguns diferenciais que o busão não consegue concorrer. O carro de aplicativo chega, em média, em 3 minutos, e deixa você na porta do lugar onde quer ir.
O busão chega a demorar 30, 40 minutos em alguns dias, nos fins de semana até mais.
É preciso remodelar o serviço para que ele seja atraente, mas não parece que há realmente iniciativas consistentes para isso.
Fica cada vez mais difícil acreditar nesta historinha pra boi dormir e mais ainda não desconfiar que existe algo por trás deste desinteresse de outras empresas.