Denúncia de desvio de dinheiro de organização social da saúde envolve ex-padre, informa reportagem

do Angelo Rigon

Reportagem de Ricardo Ferraz no site da revista Veja (leia aqui) informa que uma nova denúncia encaminhada ao Ministério Público Federal envolve o ex-sacerdote Wagner Portugal. Ele é CEO da Pró-Saúde, e um documento de 45 páginas traz depoimentos de quatro funcionários daquela organização social, que o acusam de retirar envelopes semanais contendo até R$ 100 mil para fins pessoais, “uma vida de luxos e mordomias”.

Diz trecho da matéria: “O aprofundamento das investigações cabe agora aos procuradores, que terão de romper o cordão de proteção que alguns integrantes da cúpula da Igreja no Brasil mantêm em torno do ex-sacerdote, que mantém o hábito de celebrar missas na sede Santa Casa de Curitiba, mesmo tendo sido expulso da Igreja Católica, contam os ex-assessores. A denúncia, encaminhada pelos advogados Maristela Basso e Guilherme Dudus, do projeto Cicatrizes da Fé, frisa que ele conta com apoio velado de bispos que integram a diretoria estatutária da OS e fazem vistas grossas aos seus desmandos: “O Sr. Wagner, amparado por uma rede muito bem articulada de ‘fiéis escudeiros’, continua lesando a Pró-Saúde. Nas palavras do próprio ex-padre: essa empresa é minha e faço aqui o que eu bem entender!“. O CEO também circula bem na política, sendo próximo do ex-ministro da Saúde e atual líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, e de sua esposa, a ex-governadora Cida Borghetti”.

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Um comentário

  1. Luiz Carlos Flávio

    Parece com aquela história do padre Robson de Aparecida de Goiás. KKK

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