Deputados aprovam, em segundo turno, regras para financiamento das campanhas

Da Câmara

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou ontem, em segundo turno, o financiamento de campanhas com doações de pessoas físicas a candidatos e a partidos e de empresas a partidos. Esta foi a última votação em segundo turno da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma política (182/07). O texto foi aprovado por 317 votos a 162.

Inicialmente, destaques do PT e do PPS pediam a retirada apenas da parte do texto que permite a doação por parte de empresas. No entanto, após decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na qual acatou questão de ordem dos deputados Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Mendonça Filho (DEM-PE), esses destaques foram indeferidos e, para garantir a votação em dois turnos do tema, o artigo todo será votado novamente e não somente a parte pretendida pelos partidos contrários ao financiamento privado de campanhas.

No primeiro turno, a matéria foi aprovada por 330 votos a 141. Com o encerramento das votações em segundo turno, a PEC será enviada ao Senado.

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  1. Carlos Marques

    A OAB é contra financiamento eleitoral por empresas. A maioria do povo também e pesquisas confirmam isso. A maioria dos ministros do STF igualmente. Mas um grupo de deputados federais comandado pelo evangélico presidente da Câmara, Eduardo Cunha, fez a patranha de incluir na “reforma política” a doação de pessoas jurídicas a partidos políticos que será distribuída a alguns candidatos. E assim as grandes empresas continuarão controlando aqueles que fazem as leis. Isso explica porque os deputados, incluídos Hauly e Alex Canziani da região, aprovaram recentemente a lei da terceirização em todas as atividades econômicas privadas. Uma medida vergonhosa que vai piorar as condições dos trabalhadores brasileiros.

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