E a Sanepar tenta explicar porque quer dar mais uma mordida no meu e no seu bolso
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) encaminhou proposta de revisão tarifária extraordinária ao agente regulador do setor no Paraná, o Instituto das Águas. A revisão tarifária extraordinária está prevista na Lei do Saneamento (11.445/2017), que também estabelece as regras para o reajuste anual e a revisão periódica. No caso da revisão extraordinária, o pedido foi necessário devido aos recentes aumentos de energia elétrica autorizados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Pelo mesmo motivo, outras cinco companhias de saneamento já solicitaram a revisão tarifária extraordinária. A energia é o insumo de maior peso na composição tarifária do setor.
“Os reajustes autorizados pela ANEEL estão bem acima do que prevíamos”, afirma o diretor financeiro da Sanepar, Gustavo Guimarães. Na Sanepar, o aumento da energia elétrica já representa acréscimo de mais de 88% em relação ao ano passado. “A revisão extraordinária solicitada pela Sanepar é diferente do reajuste anual que, no caso da Sanepar, foi aplicado em duas parcelas – uma em março, outra em junho. O reajuste anual foi de 12,5% e considera a variação dos custos em 2014”, explica o diretor.
A Sanepar não pode informar o percentual da proposta, que ainda será analisada pelo órgão regulador. Após a decisão, serão necessários pelo menos mais 30 dias para que a revisão seja aplicada, de forma linear.
Mais 8% da energia consumida é utilizada nos sistemas de esgotamento sanitário para funcionamento das estações elevatórias, que encaminham o esgoto sanitário para as estações de tratamento, onde há equipamentos elétricos que fazem o tratamento do esgoto. Ao todo, a Sanepar possui 3.694 unidades de consumo de energia. Somente 1% da energia consumida é utilizada para fins administrativos.
Mas abrir do lucro e distribuição de dividendos para a própria COPEL (sócia do grupo DominóHolding – que é controlada pelo Reinhold Stephanes pela Copel Participações) e que aumentou a luz (energia elétrica) a Sanepar não quer?
Que tal aguentar o tranco, diminuir o custo aí da Sanepar devolvendo para o trampo na Secretaria da Fazenda o fiscal da Receita Estadual que é diretor administrativo da empresa, o Farhat?
Não me surpreende este site ter poucos ou nenhum comentário em cada publicação. É de um “imparcialismo” admirável. Tipo de veículo e de conteúdo que envergonham o jornalismo… “E a Sanepar tenta explicar…” Publicou o conteúdo e, a impressão que dá, é de que nem leu a matéria até o final.