E aí Álvaro Dias, dá pra explicar esse "jeito novo" de fazer política?
O empreiteiro Edenilso Rossi Arnaldi, que foi preso na Operação Castelo de Cartas do Gaeco, em 2014, voltou à cena política estadual, como antecipou recentemente o blog. Na época de sua prisão, junto com um filho e funcionários do Tribunal de Contas do Paraná, por fraude em licitação de R$ 36,4 milhões, ele era tesoureiro do PSD; agora, Rossi é tesoureiro-geral do Podemos no Paraná, que é presidido por Joel Malucelli e tem no senador Alvaro Dias sua maior expressão nacional.
Rossi deverá ser candidato a deputado federal pelo Podemos, projeto que ele abortou quatro anos atrás em virtude do escândalo.
Rossi, muito ligado aos irmãos Barros, é dono da Construtora Sial, que venceu licitação para construir o terminal intermodal urbano em maringá, alvo de investigação por uma CPI da Câmara de Maringá. A Sial também construiu, na gestão Silvio Barros II, unidades habitacionais na zona leste da cidade; algumas delas acabaram na justiça, pois não tinham a altura mínima exigida pela legislação maringaense. O Ministério Público Estadual reabriu, ano passado, investigação sobre o desaparecimento de documentos envolvendo sua construtora e uma servidão de passagem; os documentos, que estavam nas mãos do então prefeito Silvio Barros II, simplesmente sumiram, apesar de terem sido protocolizados na prefeitura municipal. A família do ex-prefeito tinha à sua disposição um automóvel registrado em nome da Sial. (leia mais)
Não perca tempo, pergunta para o especialista Marcelo Martins.