‘É obrigatório ter um japonês na equipe?’, perguntou Bernardo ao ser preso
Vera Magalhães, Veja
O ex-ministro Paulo Bernardo reagiu com relativo bom-humor à prisão preventiva nesta quinta-feira. Talvez porque já esperasse a medida.
Como havia um nipônico no grupo de policiais que foi efetivar a prisão, no apartamento funcional do Senado em que ele mora com a mulher, Gleisi Hoffmann, e os filhos, Bernardo não perdeu a chance de fazer referência a Newton Ishii, o “japonês da Federal”, que agora também está preso.
“É obrigatório ter um japonês na equipe?”, perguntou o ex-ministro aos policiais, que reagiram com sorrisos constrangidos.
Os policiais chegaram às 6h e saíram do apartamento, com o petista, por volta das 11h. Esperaram os advogados, realizaram buscas — tomando cuidado para não levar nada que fosse de Gleisi, para o que dependeriam de autorização do STF — e depois esperando o ex-ministro fazer a mala.
Gleisi, que havia retornado na véspera de Montevidéu, ficou com os filhos enquanto a equipe da PF realizava a busca e a prisão.
(foto: Dida Sampaio/Estadão)
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Fechou o perfil de Raquel Costa Rodrigues.
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O PB só foi preso porque é do PT. E essa busca e apreensão vai dar em nada. O imóvel é do Senado. PF só pode dar buscas em imóveis habitados por moradores com foro privilegiado, como é o caso, mediante mandado expedido pelo STF. O problema é que no Brasil, com frequência cada vez maior, para certas “otoridades”, contra petista vale tudo. Até as acusações contra os presos têm base legal frágil. José Serra já fez contratos com a Consist sob o argumento de inexigibilidade de licitação. E o TC de São Paulo aprovou. Quanto ao dinheiro “roubado” vai ser difícil o juiz dizer que foi do governo porque ele não saiu de nenhum cofre público. O juiz que determinou a prisão de PB é de primeira instância. Se juiz de primeira instância não errasse, não haveria outras instâncias. Essa turma que está destilando ódio nas redes sociais com a prisão de PB e de outros petistas estão judiando de seus corações à toa.
E a esposa dele, a narizinho empinado, GREISI ? num vai junto prá cadeia ?
E o Zeno?
Saiu no Antagonista:” Planilhas obtidas pela Polícia Federal no computador do advogado Guilherme Gonçalves indicam que, além de despesas pessoais de Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, o esquema de propina da Consist bancou a campanha da petista ao Senado, em 2010.
Já se sabia do pagamento de funcionários do casal e repasses a Zeno Minuzzo, então tesoureiro do PT paranaense. Agora, surgem evidências de que o dinheiro também pagou despesas eleitorais de Gleisi…”