Entrega de filhos para adoção
Um projeto interessante. Vereadores de Londrina aprovaram em primeiro turno na sessão de hoje projeto de lei do vereador Beto Cambará (Podemos) que determina a colocação de placas, nas instituições de saúde públicas e privadas, para informar que a entrega de filho para adoção, mesmo durante a gravidez, não é crime.
Conforme o projeto, as placas deverão conter a seguinte mensagem: “A entrega de filho para adoção, mesmo durante a gravidez, não é crime. Caso você queira fazê-la, ou conheça alguém nesta situação, procure a Vara da Infância e da Juventude. Além de legal, o procedimento é sigiloso”. Segundo o autor do projeto, a intenção não é estimular a doação de crianças, mas evitar o aborto e o abandono. “Dar um filho para doação não é crime, mas o abandono de incapaz sim”, reforçou Beto Cambará, lembrando que a entrega legal encontra respaldo na lei federal nº 13.509/2017.
Meu deus, que horror! Obviamente que entregar filhos para adoção não é crime mas esse cartaz, sim, é a prova de uma sociedade injusta que leva pobres a “doarem” seus filhos por não verem a possibilidade de um futuro melhor para eles. Desculpe-me, blogueiro, mas ler uma placa dessa num local público me provocaria náuseas, Uma autoridade pública deveria propor medidas que garantissem que nenhuma criança fosse abandonada por falta de condições econômicas do pai e, principalmente, da mãe. E isso que o vereador propõe tem muito pouco, ou nada, a ver com aborto.
Como bem disse Décio Paulino, “meu Deus, que horror!”
A coitadinha da criança já nasce e cresce estigmatizada pela rejeição materna e paterna, com placa e tudo.
Quanta violência.
Esses Vereadores de Londrina deveriam ter vergonha na cara por aprovar uma coisa tão ruim dessa.
Que droga de legislatura. 😡
Nossa, os edis resolveram trabalhar pela primeira vez no ano! Meus parabens ao Beto Cambara!
Excelente proposta!
Esse é o tipo de projeto que só pode ser apresentado por um pateta, lerdo, nescio e inepto que não entende a responsabilidade do cargo que ocupa. Aliás, não só ele.
Repudio veementemente.