Estado paga abono de férias e implanta progressões dos professores

Da Assessoria do Governo do Paraná

O Governo do Estado vai pagar integralmente o terço de férias dos professores da educação básica e das instituições de ensino superior do Estado até 31 de março. O governador Beto Richa também determinou a implantação de progressões e promoções para funcionários e professores a partir de maio e junho, respectivamente.

A informação foi transmitida à APP-Sindicato nesta quarta-feira (25) pelos secretários da Casa Civil, Eduardo Sciarra, e da Educação, Fernando Xavier Ferreira, e pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Luiz Claudio Romanelli.

No encontro, os representantes do governo reforçaram que a rede estadual está pronta para a retomada das aulas e espera que os professores voltem para as salas na próxima segunda-feira.

O impacto financeiro é de R$ 116 milhões.

O pagamento do abono de férias em parcela única e a implantação das progressões e promoções eram as últimas reivindicações do movimento grevista que já dura duas semanas e afeta 970 mil alunos das 2.100 escolas estaduais. “É um grande esforço que o Estado faz, que demonstra nossa intenção de oferecer as condições necessárias para o encerramento da greve”, afirmou o secretário Eduardo Sciarra.

AVANÇOS – Os secretários também demonstraram que outras demandas encaminhadas pela APP-Sindicato já foram atendidas. Entre elas está o pagamento integral das rescisões dos contratos com professores temporários (PSS), no valor de R$ 70 milhões na terça-feira. Além disso, esta semana o Estado vai depositar R$ 12 milhões referente ao terço de férias dos demais servidores públicos.

“Não existem mais razões administrativas, operacionais e financeiras que impeçam o início do ano letivo. O Governo fez todo o possível para resolver a situação do magistério. Agora temos que voltar para as salas de aula para que os alunos não sejam prejudicados ainda mais”, afirmou Sciarra.

Além disso, mais 1.000 professores e pedagogos aprovados em concurso público foram chamados para efetivação. Cerca de 300 escolas que funcionam em três turnos terão diretores auxiliares. Outras questões que motivaram a greve, como a organização de turmas e a garantia de pessoal de apoio nas escolas foram equacionadas.

O governo também garantiu que há professores para a retomada das aulas e das atividades de contraturno nas disciplinas de educação física e língua estrangeira. Também serão abertas salas de apoio para reforço escolar já no início das aulas.

TURMAS – O compromisso da Secretaria da Educação é enviar uma circular para que os diretores de escolas informem se ainda há demanda para abertura de novas turmas, seguindo os critérios da resolução que estabelece os números mínimo e máximo de estudantes para cada etapa de ensino.

Paralelamente será feito um novo porte para as escolas, considerando os critérios de dezembro de 2014, o que implica em mais funcionários e pedagogos para atendimento. Além disso, também serão retomadas atividades de contraturno como Salas de Apoio e Centro de Línguas Estrangeiras.

DEMANDAS ATENDIDAS

– Retirada da pauta da Assembleia Legislativa dos projetos de lei PLC 06/2015 e PLO 060/2015;

– Pagamento integral da rescisão dos professores temporários (PSS) – R$ 70 milhões (fevereiro);

– Pagamento integral do terço de férias dos professores em parcela única de R$ 116 milhões (março);

– Implantação de progressões e promoções a partir de maio (funcionários) e junho (professores);

– Porte das escolas e turmas conforme normas de dezembro de 2014;

– Convocação imediata de 1.000 professores e pedagogos aprovados em concurso;

– Retomada imediata de projetos de contraturno (educação física, língua estrangeira e Salas de Apoio);

– Indicação de diretor assistente em 300 escolas que operam em três turnos;

– Garantia do número suficiente de agentes de apoio nas escolas;

-Disponibilidade imediata de salas para reforço escolar;

-Pagamento de auxílio alimentação para agentes de apoio.

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:

www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr

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0 Comments

  1. ZANI

    Queria cortar despesas, acabou aumentando mais.
    Acho que o governo deveria fazer igual ao Palmeiras, implantar a produtividade, porque é impressionante o numero de professores fora da salas de aulas.

  2. Coxa Branca

    Zani, conheço alguns profissionais do ensino (e aqui não quero generalizar pois existem os bons professores) que, no início do ano assumem compromisso com a carga horária máxima para, logo depois, começar com os pedidos de licença via atestado médico. E assim vai o ano inteiro. Com isso, o Estado tem que pagar salário máximo para o titular faltoso e também igual valor para o professor substituto. Isto não é corrupção?

    1. Devil

      Isso não é corrupção, a não ser que o professor compre o atestado de um médico corrupto. Se o senhor tem conhecimento de que isso esteja ocorrendo, vá ao MP e denuncie o professor e o médico. Mas, de uma coisa o senhor pode estar certo, as condições de trabalho de um professor são bem diferentes daquelas de deputados, dos membros do TCE, do governador e até dos milhares de assessores que, como o fotógrafo Cello, ninguém sabe onde trabalham, se batem ponto…

    2. ZANI

      Infelizmente todos querem levar vantagem em tudo.

  3. cristina

    Infelizmente, as noticias aqui publicadas não são reais. Ou estariam 100% dos professores nas ruas sem motivação? Porque não comunica sobre a Previdência, porque não buscam as informações reais, com quem vive o dia a dia da escola? Sou professora e fico indignada com a omissão dos fatos.

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