O cancelamento de 19,5 mil pensões irregulares de filhas de servidores públicos geraria uma economia de R$ 5 bilhões até 2020, segundo cálculos do TCU divulgados hoje.

A origem está numa lei que permitia, até 1990, que os servidores deixassem uma pensão a filhas solteiras maiores de 21 anos. Com o fim dessa possibilidade, apenas as mulheres que já haviam adquirido esse direito permaneceram com o benefício.

Uma auditoria do TCU, porém, constatou que 19,5 mil pensões estão irregulares. Trata-se de mulheres que têm outras fontes de renda, como salários da iniciativa privada ou de cargos públicos, aposentadorias — ou que se casaram.

Algumas recebem mais de R$ 30 mil, segundo o tribunal.