Fim do Horário de Verão afetará negativamente os setores de turismo e diversão

A Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares do Paraná (Feturismo) e suas entidades filiadas lamentaram o fim do Horário de Verão, que será adotado pelo Governo Federal. A medida foi anunciada na manhã desta quinta-feira (5), pelo presidente Jair Bolsonaro, em café da manhã com jornalistas em Brasília.


Qualquer esforço de economia, seja de R$ 0,01 um centavo, ou ate R$ 160 milhões, como tem sido ultimamente a média no Brasil, é válido, afirmam as entidades. “E isto  faz uma grande diferença em qualquer economia falida no mundo, principalmente a nossa que está em crise desde 2015”, afiram o vice-presidente da Feturismo, Fábio Aguayo.

O Horário de Verão, adotado no Brasil em 1985, é um grande incentivo ao turismo do país e principalmente ao turismo interno, onde milhares de brasileiros aproveitam uma hora a mais de luz solar para se dedicar ao lazer, esportes e saúde. “Bem como seu tradicional happy hour”, afirma o representante da entidade de classe.

“Sem falar na sensação de bem-estar e segurança aos estabelecimentos de nosso setor e do comercio, com muita gente circulando, olhando as vitrines/cardápios e visitando os estabelecimentos”, ressaltou Aguayo.

Tradicionalmente o setor de gastronomia e entretenimento é um dos mais privilegiados com a grande procura de clientes e turistas. “Com isso, no período de horário de verão, chega a promover de 20% a 30% a geração de empregos e um incremento na arrecadação de tributos com nossos produtos comercializados. Esperamos que a medida anunciada seja revista”, ressaltou Aguayo.

A Feturismo acredita que as acusações ao ministro do Turismo ajudaram a enfraquecer o apelo da manutenção do Horário de Verão. “Sem um interlocutor forte no momento não conseguiria dissuadir o presidente da República com as dezenas de vantagens da medida na região Sudeste, não só a econômica, mas a social”, concluiu o vice-presidente.

Foto legenda (horario de verao)
Hora a mais de luz solar é ideal para lazer, esportes, saúde e o tradicional happy hour, dizem as entidades
Foto: Bruno Poletti/Folhapress

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5 Comments

  1. Genildo

    “uma hora a mais de luz solar”????? Essa é pra acabar, vão colocar na conta do Bolsonaro uma “hora a menos de luz solar”…….. tá ficando feio seu Paçoca, tá ficando feio…….

    1. Vieira

      Com todo o respeito, sr. Genildo, precisa melhorar seus argumentos para defender seu presidente.

      1. Genildo

        O sr. Vieira, bom dia! Em nenhum momento foi meu objetivo defender ou não a pessoa que votei para presidente se bem que tenho até críticas a ele mas de uma forma geral minha nota a ele é 7/10 mas ele ele picar o pé na bunda dos ministros da educação e do turismo posso até rever minha nota para 8/10. Minha manifestação refere-se ao tom dado na matéria de que por uma canetada o presidente vá tira do cidadão uma hora de luz solar! “uma hora a mais de luz solar para se dedicar ao lazer, esportes e saúde. “Bem como seu tradicional happy hour”, afirma o representante da entidade de classe.” Oras, modificar o horário do relógio não acrescenta e nem diminui o tempo de luz solar, se quer uma ter a sensação de ter mais tempo durante o dia, que o interessado acorde uma hora mais cedo sem ter que obrigar os demais a fazer o mesmo! Aliás, sensação me parece que é o que mais se vende nesse país! Sobre a economia que se deixará de fazer, pense bem: não pagar 3% de “comissão” para contratos firmados com a União supera em muito o que se deixará de arrecadar com a extinção do horário de verão.

  2. Satanás

    Se algum empresário do setor quiser diversificar, não aposte na produção de frangos. Bolsonaro criou barreiras para os exportadores de frangos. Nem pense o empresário em produzir soja também. O Bolsonaro foi abraçar o Trump que está trocando vendendo sua soja para os chineses… que compravam dos brasileiros. É bom o empresário também não investir na construção civil. O Bolsonaro acabou com o Minha Casa Minha Vida e quem tem dinheiro não quer imóvel no Brasil, só em Miami. E nem pense o empresário em investir nas grandes empreiteiras. Certo ministro do Moro acabou com as maiores empreiteiras do Brasil. Pra não ficar sem ter o que fazer, o empresário na área de gastronomia por ir vender pipoca doce gourmet debaixo do viaduto do Anhangabaú em São Paulo. kkkkkkkkkkkkk

  3. Décio Paulino

    Quando o Bolsonaro deixar a presidência (em breve, conforme a turma do Mourão aposta e deseja ansiosamente), poderá ser contratado como consultor por empresas a peso de ouro. Tudo que Bolsonaro falar pra empresa fazer, ela fará exatamente o contrário e verá seus lucros aumentarem continuamente. Mas se algum empresário acatar sugestão do Bolsonaro, é falência na certa. Como o Brasil S.A.

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