"Fomos roubados e ainda vamos ter que pagar a conta"
Do Celso Nascimento/Gazeta do Povo
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O “furo” bilionário dos fundos de pensão dos servidores das estatais só podia dar numa coisa: são os próprios servidores que já começam a pagar pelos monumentais prejuízos causados pela desastrosa má administração das finanças das instituições. Segundo a CPI dos Fundos de Pensão, relatada pelo deputado paranaense Sérgio Souza, as fraudes deram prejuízos contábeis nos últimos cinco anos equivalentes a um “petrolão” – cerca de R$ 110 bilhões.
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O problema repercute no Paraná entre os empregados ativos e aposentados dos Correios, vinculados ao Postalis, um dos maiores fundos do país ao lado do Previ e do Petros. Desde o ano passado, o Postalis é presidido pelo diretor-regional da EBCT, Areovaldo Figueiredo, que há dias aprovou um plano de recuperação que exige dos 120 mil dos funcionários dos Correios uma contribuição mensal suplementar de 18% sobre seus salários pelos próximos 23 anos. “Fomos roubados e ainda temos de pagar a conta”, reclama um revoltado carteiro.