Generais temem que política contamine os quartéis
do blog do Pedriali
A presença de pelo menos três generais do Exército no Palácio do Planalto e na linha de frente do governo que começa no próximo dia 1º de janeiro pode levar a um esvaziamento de decisões a cargo do Ministério da Defesa — pasta responsável por supervisionar as três Forças Armadas — e a uma contaminação política das forças, com risco de associação direta entre governo e militares. A avaliação é feita reservadamente por generais com poder de decisão no governo Michel Temer e no futuro governo de Jair Bolsonaro .(leia mais)
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Militares até quando estão caladinhos estão fazendo política. Que governo civil teria coragem de, pelo menos, reduzir os privilégios previdenciários dos militares? Se o PSDB e o PT não quiseram mexer, por justas e conhecidíssimas razões, no vespeiro, com o capitão Bolsonaro agora ficou maravilha. Daqui a pouco vai ter jornalista com medo até de dizer que os militares respondem praticamente pela metade do déficit da previdência e sua contribuição previdenciária é de apenas 7,5% enquanto os civis recolhem, por ora, 11% de seus salários.