Incra atrasa laudo, mas sem-terra se comprometem a sair da Fazenda Figueira se área for considerada produtiva

E o Incra, como sempre, não consegue cumprir prazos. Agora pediu mais 15 dias para emitir um laudo sobre a Fazenda Figueira, invadida por integrantes do MST. A fazenda, que é um centro de pesquisas agropecuárias, administrada pela Universidade de São Paulo, fica no distrito de Paiquerê em Londrina.

Ontem, durante uma reunião na prefeitura de Londrina, houve pressão de todo lado. Participaram representantes do MST, da prefeitura, polícia militar, governo do Paraná, Ministério Público, produtores rurais, etc.

Os envolvidos no imbróglio assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta, determinado pela Promotora Solange Vicentin. Se o laudo do Incra confirmar que a área é produtiva, os sem-terra terão que sair do local em três dias.

Curiosamente o líder MST José Damasceno assinou o TAC. Ou seja, a organização que se recusa a ter um CNPJ para não ter como ser responsabilizada pelos seus atos, colocou a assinatura em um documento que pode trazer consequências jurídicas para quem assinou.

Outra curiosidade, Damasceno disse que é assentado. Sendo assentado ele não poderia ter invadido outra área sob o risco de perder a terra que já possui.

É o que diz a lei, mas, ora a lei, pra que cumpri-la!

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