Jaguapitã, referência em bons negócios
Por Luiz Augusto da Silva
A cidade é pequena e foi vitima de diversos obstáculos. Mas seu povo é decidido a trabalhar e a vencer.
Jaguapita vem se destacando em toda a região, pelo seu elevado desenvolvimento. No passado o segmento de mesas de bilhar, transformou Jaguapita em cidade referência. E até hoje, somos a Capital do Bilhar! Embora o referido segmento, seja parte de nossa cultura (e isso muito nos orgulha) ele continua trazendo influência positiva para nossa economia. No entanto outros segmentos econômicos, surgiram e conseguiram um conjunto de maior expansão.
A instalação da avicultura, no início da década de 90 trouxe um novo respaldo, para a cidade. O maior deles, foi o fomento de novos empregos. Pequenas e médias propriedades rurais, antes entregues para o arrendamento de cooperativas, agora podem ser sedes de granjas avícolas. Conforme os anos 90 passaram foi assegurado o sucesso da avicultura na cidade. O que fora uma aposta agora é de muito significado, de muita relevância e coloca Jaguapitã de forma definitiva como referencia regional.
Novas indústrias estão chegando ou nascendo na cidade. Destaco algumas: Adeste, Creme Risotex, Sucos Joibico, Café Jaguapitã, Especial Nutri, Doces Vovó Creusa, M. Cruz Diversões e outras. A vocação industrial da cidade vai se firmando e confirmando. Até porque, as empresas que citei a maioria são de empresários da cidade. Gente que nasceu e cresceu em Jaguapita e que em algum momento da vida, sentiu a vontade de empreender. Mais industrias chegando, mais opções de emprego vão nascendo e mais dinheiro circula na cidade.
Jaguapita é a prova real: onde a indústria chega, chega também a geração de empregos e renda.
Enquanto escrevia esse artigo, constatei que grande parte das industrias que estão dando os seus primeiros passos, avançam sem grandes apoios. Constroem suas histórias de triunfo, graças a visão de seus lideres e ao empenho de seus colaboradores. O empreendedorismo do povo jaguapitaense esta emergindo e dando certo, graças a sua determinação!
Se por um lado Jaguapita tem empregos e renda, por outra tem a consequência lógica de ter um público apto a consumir. Eis então o fato do comércio ser vibrante. Na sexta-feira (05.08) o Supermercado Boa Compra, instalou sua 9a loja em Jaguapita e o empresário Odair Vital, abriu mais um empreendimento comercial. Somado a isso, temos (mesmo
com o crescimento dos bancos digitais) as agências bancárias: Banco Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Sicredi, Sicoob, Caixa Econômica e Cred Aliança. Dos grandes bancos do país, temos praticamente todos! Ainda é importante mencionar, que muitos comerciantes, de outras cidades, já vem a vários anos apostando em Jaguapita. Enquanto algumas pessoas conseguem ver problemas em Jaguapitã, outros enxergam o mar de oportunidades que a cidade se tornou.
Algumas franquias dos mais variados gêneros, começam a descobrir Jaguapitã e a se instalar na cidade. A mais famosa é o Boticário. Mas outras atividades, também seguem o mesmo modelo de negócio. E hoje já temos no município franquias na área de escola de idiomas, venda de medicamentos e odontologia.
Através de uma simples pesquisa realizada no site do IBGE é possível constatar que o PIB per capita de Jaguapita em 2.019 foi de r$ 59.386,81. Apenas comparando com Astorga – PR., que tem população maior, o PIB per capita deles no mesmo período foi r$ 28.300,00. Embora, os valores querem dizer “para cada individuo” sabemos que isso é concentrado. É concentrado em Jaguapita e em qualquer outra cidade do Brasil. Portanto esse argumento embora seja correto, o mesmo não impacta com severidade a realidade de consumo. Se escavar ainda mais a comparação o IBGE, vai trazer melhores números a Jaguapitã. Exemplifico: a média salarial dos trabalhadores de Jaguapita em 2.020 era de 2,1 salários mínimos, já em Astorga essa média era de 1,8 salários mínimo. De todas as formas que esmiuçarmos os números do IBGE, os mesmos serão satisfatórios a Jaguapitã.
Em 1o de maio de 1.500 Pero Vaz de Caminha, enviou uma carta relatório ao Rei português Dom Manuel. Dessa carta extraímos a frase: “em se plantando tudo dá.” Essa era a visão que o autor da carta, constatou sobre o solo brasileiro. E dessa forma, creio ser possível concluir que a praça comercial de Jaguapitã é conveniente para bons negócios. Também fica visível que a cidade continuará a receber novas iniciativas, ou de comerciantes locais ou de outras cidades. E creio que o velho ditado popular: “quem chega primeiro bebe agua limpa”, nunca fez tanto sentido.
Que Deus abençoe o nosso povo!
LUIS AUGUSTO DA SILVA é graduado em Direito e
ex – Secretário de Administração da Prefeitura de Jaguapitã – PR.
Infelizmente a informação dz renda percapita não condiz com a realidade, impossível o valor, tem muita gente que ganha salário de menos de R$1.900,00.
Pô, Luís, tu acabou com a minha cidade, Astorga. Fique chateado com tua comparação. Não sabia que a gente é tão pobre. Mas a gente ganha de Jaguapitã pelo menos em um quesito: O Boticário. Tu tá comemorando a chegada de uma franquia de O Boticário em tua cidade? Beleza. Jaguapitã, que já tem 11 revendedores dessa marca, vai ter uma loja. Mas a minha cidade já tem 53 revendedores e 4 lojas de O Boticário. A gente é mais pobre mas a gente anda mais perfumado!!!
Jaguapitã, lugar que ninguém gosta.
Um dia fede frango, outro dia fede b*st*!!