Janela da Traição agita os bastidores da política

E na onda da Janela da Traição, vários vereadores de Londrina poderão deixar seus atuais partidos para encontrar facilidades para se reelegerem.

Hoje li uma matéria do Edson Ferreira, na Folha de Londrina, em que mostra um grupo de vereadores dispostos a pular de barco, entre eles Vilson Bitencourt (PSL), Amauri Cardoso (PSDB), Gaúcho Tamarrado (PDT), Péricles Deliberador (PMN).

O fato é que no Brasil, com o excesso de partidos registrados oficialmente – são 35 hoje, e aumentando – as siglas são muito frágeis, aliás, ridiculamente frágeis. Os políticos preferem mudar de partido ao invés de mudar o partido. Eles precisam de um partido para se candidatar, mas eleitos, não admitem seguir as regras do próprio partido.

Um caso clássico, mostrado na matéria, é o do vereador Deliberador. Eleito pelo PMN diz que “não pode mandar na opinião de quem foi eleito”. Ora, pela legislação brasileira, o mandato é do partido e não do político. Se o político não concorda com a postura do partido, com suas regras, nem deveria ter entrado, correto?

E isso ocorre em todas as esferas da política. Recentemente o Senador Álvaro Dias deixou o PSDB para ingressar no PV; o senador Cristóvam Buarque, saiu do PDT e foi para o PPS.

 

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Um comentário

  1. carlos roberto sakashia

    Cada um deles estao saindo do partido por varios motivos,uns dos motivos o vereador não e partidario,traiu os colegas de partido que o elegeram,o partido esta com colegas eleitos e que fez mais votos que ele, dai fica dificil ele ser eleito e assim por diante .

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