Londrina perde mais de 30 mil por dia por não usar gás produzido no aterro sanitário
Até 2030 vários países do mundo pretendem parar de usar combustível com matriz fóssil. E a busca por outras fontes de energia tem provocado uma revolução tecnológica.
Londrina, neste aspecto, ainda está a passos de tartaruga lerda.
Por exemplo, um especialista em biogás consultado pelo blog garante que a prefeitura joga fora todos os dias cerca de 30 a 40 mil reais. Os aterros sanitários produzem gás. O aterro de Londrina não é diferente, porém gás produzido não é utilizado, literalmente vai para o espaço.
Ocorre que esse gás, tratado, pode ser usado para o abastecimento de indústrias, veículos, etc.
Quando foi lançado o Superbus em Londrina, projeto do BRT, em 2015 a empresa Scânia trouxe um busão para testes na cidade abastecido com gás.
Várias cidades do Brasil estão implantando o sistema, inclusive pelo óbvio, reduz a poluição, barateia o custo da tarifa de transporte, etc.
Mas, nesta terra vermelha, o assunto é tratado com desdém.
Isso é verdade.
Outra fonte de evasão é também preocupante.
Com o chorume gerado do lixo sendo tratado em Maringá, Londrina paga uma grana alta, ao mesmo tempo em que comprova sua total inabilidade ambiental.
Tratar o chorume não é nenhum bicho de sete cabeças.
Poderia ser feito até via convênio com universidades, por exemplo.
Utilizar o biogás também seria muito bem vindo.
Já passou da hora de agir com mais consciência!
E ainda por cima gerando riqueza.
Primeiro o aterro não foi projetado com tubulaçoes para produção de gas…..ponto.
E mais o valor estimado para implantar este serviço torna-se inviavel em quase todos os aterros no pais.Peça para o especialista dizer a soma de investimento para este negocio e veja a viabilidade financeira.