Megamilionários
A Credit Suisse divulgou uma pesquisa que mostra que o 1% da população mais rica no mundo acumula mais riqueza do que a soma dos outros 99%.
Taxação sobre as megafortunas seria uma das alternativas para reduzir essa disparidade absurda.
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Em qual país eles estão?
Num paraíso fiscal.
Essa é uma questão bem complicada. Taxação de megafortunas é uma opção, porém, esbarra na intenção e capacidade dos governos administrarem esse dinheiro arrecadado. Não adianta taxar grandes patrimônios e administrar esse recurso como, por exemplo, o Brasil, que enfia bilhões e bilhões de reais todos os anos em saúde, educação e saneamento básico mas não se estipula metas. Aqui, o dinheiro simplesmente some na corrupção – por exemplo, 13 anos de PT, bilhões tirados do sul e levados aos estados carentes do norte e nordeste, e lá tem gente que ainda vive como se tivesse na idade média, tendo que fazer as necessidades em buracos no chão, bebendo água de açudes sujos e vendo os filhos crescerem analfabetos pelo sistema educacional falido.
Outra coisa é que se a taxação for surreal, os donos de megafortunas simplesmente tiram seu patrimônio de um país e colocam em outro, menos restritivo.
É o argumento dos megamilionários (e dos paneileiros também) contra esse e outros impostos que afetam a turma do andar de cima. Se o cidadão tiver interesse, disposição e conhecimento para analisar documentos técnicos, descobrirá que o Brasil que ele pensa conhecer é o Brasil da ditadura militar e dos oito anos de FHC.
Alguém se candidata a procurar o apoio dos irmãos Marinhos a essa causa? KKKKKKKKKKK