Momentos de sincericidio

 

Antes de ser nomeado pelo presidente Lula, em conversa com subordinados no Comando Militar do Sudeste, o general Tomás Paiva chamou atos golpistas de 8 de janeiro de ‘coisa infantil e burra’, criticou a politização das Forças e reconheceu possíveis ‘falhas graves’, mas descartou fraude na eleição: ‘Infelizmente, foi o resultado que para a maioria de nós foi indesejado’.

Um momento de sinceridade, mas assumindo que a democracia precisa ser respeitada. Segue o jogo.

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Um comentário

  1. Betinho Soares

    O próprio general disse que as Forças Armadas trabalharam na fiscalização das eleições (MAS ISSO NUNCA FOI FUNÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS, digo eu) e não identificaram irregularidades. Textualmente ele disse: “A gente constatou fraude? Não”. E se tivessem constatado fraude? O que as Forças Armadas iriam fazer? Iriam invadir o TSE? O Brasil deve urgentemente repensar a forma como estão organizadas as FFAA. O país não está em guerra, não sofre nenhuma ameaça de quaisquer países. Então para que manter uma estrutura militar tão cara que, sem ter guerra externa pra fazer, fica guerreando politicamente contra o povo que arma e sustenta essa estrutura? Essa intromissão de militares na política deveria ter acabado desde o Golpe Republicano comandado pelo Marechal Deodoro. Forças armadas profissionais tudo bem, partido militar não.

    1. Genildo

      Por quê um partido militar não, desde é claro que estejam na reserva remunerada ou reformados e que ascendam ao poder pelo voto popular? Democraticamente, como qualquer outro cidadão. Tem até ladrão corrupto descondenado participando da politica.
      Vc acha que não é função das forças armadas acompanhar possíveis fraudes em uma eleição e desde que detectadas, sejam informadas as alterações as autoridades competentes para as devidas providencias legais? Preservar a democracia não deixando o autoritarismo se instalar na republica é dever de todo cidadão. Se até o cidadão comum pode dar voz de prisão em flagrante delito o que dirá de um servidor público, ainda que militar. Muitas coisas não são atribuições de militares das FFAA mas são sempre convocados a prestarem seus serviços quando a ineficiência e incapacidade do poder público se faz presente. Desde o combate a dengue até operações de resgate em casos de calamidade publica, e isso, mais uma vez, não é atribuição das FFAA. VC acha custa caro as FFAA? É que vc não sabe o quanto custa a liberdade e se assim não o fosse, certamente estaríamos, falando uma mistura de espanhol e guarani, é só dar uma pesquisa nos livros de história mas não aqueles que a esquerda lhe apresenta.
      A participação militar na vida politica foi válida e aceitável, teve seu reconhecimento no golpe republicano para derrubar o império mas se hoje, o mesmo exército, participasse de um golpe militar restituindo o poder original e de direito ao descendentes do império, isso seria inaceitável do seu ponto de vista?
      Se sua resposta for sim você é apenas um esquerdista que quer desacreditar de uma das poucas classes que defendem a liberdade e a democracia.

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