Mutreta que fazia "desaparecer" dívidas na prefeitura de Londrina começa a ser desvendada

Lembra da denúncia feita com exclusividade aqui pelo blog sobre um esquema mágico para fazer desaparecer impostos na Secretaria da Fazenda da Prefeitura de Londrina? A coisa tá andando no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado já ouviu três pessoas.

“Os dois servidores confirmam que houve alteração de forma indevida em determinados cadastros, para determinados contribuintes. Contudo, essas alterações já teriam sido corrigidas com o lançamento dos tributos. A estagiária nega que tenha cometido qualquer tipo de irregularidade”, explicou o promotor do Gaeco Jorge Barreto da Costa, em entrevista ao G1.

Pelo menos um caso foi confirmado. É de uma indústria fabricante de materiais hospitalares que devia uma baba de IPTU e queria participar de uma licitação na prefeitura. O imposto atrasado “desapareceu” e a empresa conseguiu a certidão negativa de débito, ganhando a licitação. Posteriormente a licitação foi cancelada.

A preocupação tanto do Gaeco como da Procuradoria da prefeitura é descobrir desde quando estava funcionando o esquema e quantos contribuintes foram beneficiados com a mutreta.

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6 Comments

  1. zé, ué

    Isso é o de menos, a hora que o MP começar a investigar os processos de loteamentos de algumas áreas pertencentes a incorporadoras, o negócio vai feder não só na gazenda mas também na obras. Londrina se prepare para voltar ao Jornal Nacional, como na época de seu antonio.

  2. Cadê o MP

    O GAECO é de uma inocência atroz.
    Todo o movimento do sistema de informática da Prefeitura de Londrina (ou qualquer órgão) tem uma trilha, um caminho já percorrido e que não é desfeito em hipótese alguma.
    Então – deixe de ficar ouvindo a ladainha de servidor, estagiário ou corrupto arrependido:
    – solicite à CELEPAR ou ao Curso de Ciências da Computação da UEL – que fez mais de 20 anos recentemente – e peça para desvendar os caminhos utilizados para esta empresa e este CNPJ e registro do contribuinte.
    De posse disso – verifique os usuários (funcionários municipais que usaram a ferramenta) e passem a monitorar todos os seus registros – caso a caso.
    Verifiquem os lançamentos dos impostos gerados por estes movimentos atípicos e daí expeçam os relatórios.
    Intime o Setor de Informática da PML a verificar os controles de gestão e seus atípicos movimentos de lançamento e exclusão.
    Querem que desenhemos?

    E daí, MP Estadual processem os CHEFES.
    Eles sabem de tudo e DEVEM ACOBERTAR O ESQUEMA HÁ ANOS.

    O MP Estadual já desvendou o esquema na Receita Estadual do Paraná que mantinha uma estrutura paralela de gestão de fiscalização e que permitia o ACHAQUE aos contribuintes.
    Parem de conversa mole.

    PAREM COM A CORRUPÇÃO
    METAM NA CADEIA
    DEMITAM TODOS

  3. Ken

    Essa tal empresa possuí licitação com outras cidades do paraná, será que nessas cidades ela está pagando os impostos?

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