Nota do Deputado Federal Filipe Barros sobre a ação da PF
Brasília, 27 de maio de 2020.
A respeito das operações da Polícia Federal noticiadas na manhã desta quarta-feira (27), com base num inquérito inconstitucional, abusivo e com claro objetivo de cerceamento da liberdade de expressão, informo que:
– Todos os veículos de comunicação que citaram meu nome como alvo de busca e apreensão por parte da Polícia Federal mentiram e propagaram fake news. Não houve nenhuma ação da PF em nenhum dos meus endereços, nem em Londrina, nem em Brasília;
– Serão tomadas medidas jurídicas cabíveis contra cada um dos veículos de comunicação que cometeram esse ato;
– Até o presente momento também não houve nenhuma entrega de notificação para que eu preste depoimento à PF, em nenhum dos meus endereços, nem pessoalmente.
Afirmo ainda que tenho o direito de me manifestar livremente contra posturas equivocadas e autoritárias de ministros do STF. Prosseguirei fazendo críticas contra essas pessoas sempre que julgar necessário. Tenho consciência de que represento parte da população que também não concorda com tais abusos, e os eleitores que confiaram o voto a mim esperam que eu faça exatamente aquilo que tenho feito. Por isso, reafirmo, não me calarei.
Aparentemente, o que o STF está querendo com essas hostilidades aos apoiadores do presidente Bolsonaro nas redes sociais, a deputados federais e às Forças Armadas, é provocar uma ruptura institucional para, depois, acusar a direita de antidemocrática, abrindo caminho para o retorno ao poder de PT e PSDB, os partidos responsáveis pela indicação da maior parte dos atuais integrantes do STF.
Esse novo abuso do STF precisa ser insistentemente exposto e severamente criticado. Farei minha parte.
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Vai te catar, deputado fascistoide!
“Serão tomadas medidas jurídicas cabíveis contra cada um dos veículos de comunicação…”. Uiiiiiiiii!!!
“Por isso, reafirmo, não me calarei.” Uiiiiiii!!! E um chute na canela das regras de pontuação!!!
Deputado, desde quando investigar as fake news que elegeram (enquanto o Moro mantinha Lula preso e liberava a delação fajuta do Palocci às vésperas das eleições do segundo turno e a PF segurava a operação que envolvia um filho do candidato da extrema-direita para não prejudicá-lo nas eleições) o atual presidente é cercear a liberdade de expressão? Como a história ensina, fascistas usam a democracia para destruí-la. Fique esperto, meu povo, tem lobão vestido de cordeirinho de Jesus…
Poxa, deputado Quem?, que notinha chocha, nota quente é a de sua irmã de fé, a camarada Sara Winter. Como o deputado Quem? não aceita que haja cerceamento da liberdade de expressão pelo STF, presumo que ele concorda 100% com sua parceira bolsonarista.
Como me surpreende a honestidade intelectual desse deputado direitista, ou melhor, extrema-direitista. Ele afirma que o STF quer levar o PT e o PSDB de volta ao poder e argumenta que a maioria dos ministros do STF foram indicados pelos governos do PSDB e PT. Tolice. Conversa fiada. O ministro Celso de Mello autorizou a divulgação da “reunião ministerial” que acabou expondo a verdadeira face do governo bolsonarista. O ministro Celso de Mello foi indicado pelo ex-presidente José Sarney que nunca foi petista. E o ministro que acabou de fazer uma devassa no centros de criação e divulgação de fake news que distribuem agressões de todo tipo a adversários e autoridades que não comem em seus pratos também não foi indicado pelo PT: Alexandre Moraes foi indicado ministro do STF pelo ex-presidente Michel Temer. Se alguém quer conhecer o palavreado agressivo e chulo usado pela turma que defende Bolsonaro que gerou esse inquérito, basta ler o despacho do ministro Moraes. Gente civilizada e honesta não escreve tantos absurdos.
Não seria melhor esse deputadinho começar a trabalhar em favor dos trabalhadores e dos micro e pequenos empresários da cidade trazendo recursos e votando leis a favor destes, ao invés de ficar puxando o saco do Bolsonaro?