Nota à Imprensa do vereador afastado Rony Alves

Sobre a denúncia do Ministério Público, oferecida e divulgada na tarde desta sexta-feira (09.02), relativa à intitulada Operação ZR3, que atinge o vereador Prof. Rony Alves, nosso entendimento é o que se segue:

· Toda a denúncia da prática de crime deve coincidir com elementos de provas colhidas na fase de investigação que confirmem, mesmo minimamente a existência da conduta ou do ato (materialidade) e que existe a possibilidade real dos acusados serem os responsáveis por sua prática (STF – PLENO – AP 905 QO/MG – DJ nº 53 do dia 22/03/2016). Portanto, não é o que se verifica na conferência dos depoimentos colhidos e alegados, pelo Ministério Público, na denúncia.

· Não há um único depoimento ou qualquer prova documental que confirme a existência de suposto crime e, com maior razão, que os acusados teriam praticado qualquer modalidade de delito.

· Das provas colhidas pelo Ministério Público, principalmente as gravações que denunciam o vereador Rony Alves, podemos destacar as seguintes:

· 1- O senhor Brasil ficou calado diante do promotor. Previu o silêncio e não acusou o vereador.

2- José de Lima Castro Neto, optou pelo mesmo caminho. Usou seu direito de permanecer calado.

3- Ignês Dequech, que em conversa gravada por Júnior Zampar, disse que os vereadores recebiam ou dinheiro. Depois, diante do MP, disse: “Não, dinheiro eu não falei. Porque eu não sei de nada.” E ainda alega ter feito esse comentário a Junior Zampar, por interesse em fechar negócios com ele.

4- Quanto a Homero Wagner Fronja, quando o promotor questionou o fato de ele ter mencionado expressamente o vereador Rony Alves, sua resposta foi Claríssima: “… algumas coisas ai foi mentira. É… é… eu menti. […] eu contei mentira. […] vereador, eu nunca conheci vereador. Eu nunca conversei com vereador. […] O do lote 54, pelo que eu sei, não cobraram propina nenhuma”.

· Tais silêncios, existentes nas falas acima, são provas incontestáveis de que o vereador Rony Alves jamais pediu ou recebeu qualquer tipo de vantagem, inclusive financeira durante todo o tempo em que está como vereador em Londrina.

· Nota-se, isso sim, o atropelo dos Promotores de Justiça, que poderiam ter prosseguido com as investigações com cautela necessária na elaboração de um trabalho apurado e fundamentado em fatos reais. Acusações sérias estão sendo feitas. Todas, entretanto, desprovidas de provas e indícios de que, de fato, tenham sido cometidas.

· A denúncia está pautada em opinião, e não é isso que determina a lei. Como ficaria a situação de, na hipótese provável, por ora denunciados, serem inocentados? O Ministério Público convocaria a imprensa para afirmar que houve equívocos na denúncia? Os veículos de comunicação concederiam o mesmo espaço que o vereador Prof. Rony pudesse, ao menos, tentar ressarcir sua imagem?A desqualificação seria revertida nas manchetes dos noticiários?

· Ao nosso ver, cautela e, sobretudo, isenção de opiniões fazem-se necessárias em se tratando de assunto que, na ausência de fatos efetivos, vem cercado de suposições.

Atenciosamente,

Maurício Carneiro

Advogado vereador Prof. Rony

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7 Comments

  1. robe

    Realmente este advogado é um especialista em criar controversias , e querer apagar fogo com água ,mas neste caso alem de existir bastante robustez na denuncia oferecida pelo MP , alem do que e fácil de constatar o crescimento no seu padrão de vida .
    A sociedade exige que estes escândalos sejam levados até as ultimas consequencias , pois ¨precisamos mudar o perfil deste políticos que gostam de falar mal dos outros , mas esquece que tem rabo de seda .
    Tenho plena certeza que esta manifestação diga-se de passagem paga pelo vereador não ira interferir em nada na condução deste processo e será dado o lugar certo para estes infratores.

  2. Genildo

    Optar pelo silencio é um direito constitucional e não uma prova de inocência…….
    “O do lote 54, pelo que eu sei, não cobraram propina nenhuma”…… ok, podem até não ter cobrado propina NESSE lote….os outros? “Vou usar meu direito constitucional de permanecer em silencio e só falar em juízo”.
    Pronto, isso dá uma ótima nota a imprensa, lá na frente a gente vê o que faz, afinal pelo código de ética da OAB eu não posso dar garantia alguma de absolvição.
    Nem me dei ao trabalho de analisar outros detalhes da nota………
    Posso dar duas sugestões ao advogado?
    1 – Ficar calado muitas vezes é uma excelente opção para o cliente ainda que seja ótimo para promover a “especialidade” do “defensor”.
    2 – Lançar um livro intitulado “COMO FUDER SEU CLIENTE COM 3 NOTAS A IMPRENSA”……….. curriculum ele tem.

  3. FUNCIONARIO DO PREDIO

    Mauricio vc ganho muitissimo bem para isto……acabou para todos esta tudo contaminado

  4. Armando Bhote

    Saber que Rony comecou como presidente do DCE depois virou professor de escolas pública e particulares. Virou chefe do NRE até virar vereador e terminou como qualquer outro político denunciado por improbidade e corrupção. Boa sorte na defesa

    1. Casemiro Brandão

      Imaginar que o ex presidente do DCE (diretório central dos estudantes) da UEL, Tadeu Felismino, foi excelente vereador em Londrina.
      O caráter faltou e falta neste caso em tela, duvido que Rony tenha sido algum dia líder estudantil.

      Vergonha para Londrina.

  5. Anónimo com medo de retaliação

    Afastado e quase cassado né?

  6. Abner

    Bom dia, seu paçoca. O Sr é um filho da luta comprado mesmo. Diante de todas as provas apresentadas, inclusive a mensagem do Rony ao Mario, vc ainda tem coragem de defender essa corja. Ao leitor já é possível saber de qual lado vc está, seu pilantra vagabundo. Vc é um lixo mesmo, seu paçoca. Vendido. Corrompido. Apoiador de ladrão.

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