O ano não está fácil. Mais um amigo se foi. Morre Carlos Oliveira

Morreu nesta madrugada em Londrina o jornalista e radialista Carlos Oliveira, 48 anos. Ele teve um AVC fulminante.

Carlos Oliveira era desses caras que animavam qualquer ambiente.

No começo dos anos 90, quando eu trabalhava na RPC/TV Coroados, sempre almoçávamos num bar/lanchonete ao lado da emissora. E lá vinha aquele garçom magrelo sorrisão largo, ainda adolescente, fazer os pedidos e conversar. Dizia que queria ser jornalista, aliás, radialista.

Conseguiu. E foi um dos bons radialistas jornalistas que esta cidade já produziu. Passou por várias emissoras de rádio, foi assessor parlamentar, e estava trabalhando na Rádio Norte. Fazia um programa diário de notícias e variedades e ainda dava pitacos no programa esportivo da emissora.

O velório está marcado para às 13h desta quarta-feira (23) na capela 2 da Acesf.
O sepultamento deve ocorrer às 15h no cemitério São Pedro, região central de Londrina.

Carlão deixa esposa Silvia e três filhos.

 

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4 Comments

  1. alex canziani

    uma pena. Gente muito boa. Falei com há 15 dias sobre o aniversário de Londrina. Fará falta.

  2. Lucas Marcondes Araújo

    Grande Carlão! Parceiro de coberturas no Legislativo de Londrina, voz notória no rádio local. Que Deus dê à família o conforto e as forças necessárias nesse triste momento. Vá em Paz, amigo.

  3. Oswaldo Américo

    Que perda!
    O Carlão era um cara muito gente boa!!!

  4. Ely Damaceno

    Pois é amigos, não sei que tipo de pesquisas os alunos de universidades de hoje fazem. Lendo um material sobre a extinta Rádio Cruzeiro do Sul de Londrina, convertida em CBN, pelo Sr. Amarildo Lopes, muita gente que deu sangue por lá foi esquecida de ser citada. Inclusive fatos sobre o que aconteceu com as rádios, e porque foi dissolvida a sociedade entre Lopes e TIrapelli. Mas não vêm ao caso. Acho injusto a falta de respeito com tantos profissionais que carregaram a CBN nas costas, cujos repórteres tinham que vender mídia para manter a rádio, caso contrário o salário era mirrado porque não havia estrutura financeira para mantê-la. Tive colegas, que trabalharam comigo nas duas rádios (Cruzeiro e CBN) que chegavam a trabalhar 16, 18 horas por dia e sequer fora citados. Sem falar na falta de estrutura para edição de matérias ou gravá-las na rua, cujos repórteres tinha que ter seu próprio mini gravador cassete e editá-las para o dia seguinte no jornal da manhã. Hoje vários profissionais que passaram por lá, ou estão na TV, ou são donos de suas próprias empresas de mídia, ou agências de notícias. Lamentável que alguns que já partiram sequer foram lembrados na história da rádio londrinense. Só para constar… A melhor fase da Rádio Cruzeiro do Sul foi na administração de Aparecido Benati, que colocou a pequena “Cruzeirinho” em primeiro lugar em vários horários, dando banho de audiência em poderosas como Brasil Sul, Tabajara e Paiquerê. Aliás, este foi um dos motivos pelo qual a Rádio foi cobiçada e comprada de porteira fechada, com equipe de jornalismo e tudo.

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