O esquema de propina na Receita do Paraná funcionava há 30 anos
RPC/Wilson Kirsche
No depoimento de hoje, o ex-auditor fiscal da Receita Estadual, Luiz Antônio de Souza, iria reafirmar o que já disse para a promotoria, e seu advogado Eduardo Ferreira, prometia novas revelações.
Veja abaixo o que ele já informou ao Ministério Público.
“Dez por cento global da propina era enviada para Curitiba, para a alta cúpula da Receita Estadual. O restante era dividido entre o fiscal, que efetivamente autuou, inspetoria e delegacia. Assim que funcionou o esquema no tempo que Luiz Antônio foi inspetor em Londrina”, especifica Eduardo Ferreira, advogado do acusado.
No trecho mais contundente do depoimento aos promotores, o auditor afirmou que o dinheiro de propina cobrado de empresários abasteceu a campanha de reeleição do governador Beto Richa (PSDB).
“Como que era feito: aborda-se uma empresa, força-se que ela faça um acordo com os fiscais, e posteriormente o dinheiro era repassado para a campanha. Posteriormente, a empresa que colaborou com R$ 1 milhão, é cooptada novamente, cede e é feito o repasse a campanha em várias parcelas”, diz o advogado.
O PSDB nega ter recebido dinheiro de propina e diz que a prestação de contas do partido foi aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
A delação premiada de Luiz Antônio somou cerca de 200 horas de gravações e encheu mais de 400 páginas.
Qual a credibilidade que esse sujeito passa? O Cara é pego com menor em motel e com bens milionários e quer por meio mundo no rolo. Isso ai pra sair da cadeia fala o que viu e não viu…agora falar até papagaio fala, ele apresentou provas será?
Moro,é só pular a cerca que já pega o Ladrão,ta ai bem ao seu lado em Curitiba,.
Sr. Paçoca! – Está a cometer os mesmos deslizes do fábio silveira a falar besteiras. Penso, realmente, que está querendo sucede-lo nas asneiras. O Sr. esteve lá na audiência para falar desta maneira. Penso, como b om jornalista deveria estar para não falar besteiras. O Delator desconstituiu a maioria das teses do Ministério Público sobre a fantasiosa e pretensa organização criminosa. Isto, ninguém publica né sr. paçoca..
pro Marcelo ai,o delator disse que o assessor do TIAGO AMARAL adentrava na sede da recita para buscar malas de dinheiro,uma bagatela por mala,uns 200 mil reais e que a família do Durval Amaral é “familiarizada” com o pessoal da receita,e mais ,que a campanha do beto Richa e muitos deputados governistas foram financiados com propina.Marcelo,entendeu ou não ou não quer entender.
Fedeu. Falta alguém propor algo na Comissão de Ética da ALEP.